03/JULHO/2020 - JCF
Francisco Pizarro
Biografia
COLUNA
JCF
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1942
– FRANCISCO PIZARRO
21/06/2020 – Esta edição nº
1942 farei o registro Histórico De FRANCISCO PIZARRO
Francisco Pizarro González
(Trujillo, Estremadura, 16 de março de 1476 — Lima, 26 de junho de 1541) foi um
conquistador e explorador espanhol que entrou para a história como "o
conquistador do Peru", tendo submetido o Império Inca ao poderio espanhol.
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Francisco Pizarro.
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Nome nativo
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Francisco Pizarro
González
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Nascimento
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Morte
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26 de junho de 1541 (65 anos)
Lima |
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Sepultamento
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Nacionalidade
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Cidadania
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Cônjuge
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Quispe Sisa
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Irmão(s)
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Ocupação
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Religião
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Causa da morte
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facada
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Assinatura
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Francisco Pizarro
Francisco Pizarro González (Trujillo, Estremadura, 16 de março de 1476 — Lima, 26 de junho de 1541)
foi um conquistador e
explorador espanhol que entrou para a história como
"o conquistador do Peru", tendo submetido
o Império Inca ao
poderio espanhol.
Biografia
Quando criança Pizarro foi
abandonado nas escadarias da igreja de Trujillo e mais tarde reconhecido por
seu pai, nobre capitão dos tercios, incumbido de tratar de
porcos na juventude, como paga, seu pai tê-lo-ia mandado à Itália aprender ofício militar. O primeiro registro oficial
que menciona Pizarro é a documentação da expedição de Vasco Núñez de Balboa no Panamá em 1513,
onde era um pequeno e obscuro oficial, quase analfabeto.
FRANCISCO PI ZARRO - CONQUISTADOR FEROZ...JCF
Desde aí se desenrolou o
engajamento de Pizarro na aventura da conquista da América, nos arredores das
primeiras colônias espanholas na América Central,
então chamada Castilla de Oro, o que mais lhe rendeu esforços e
aflições com os Caraíbas do que
honra e glória até quando, em 1517, foi distinguido com a
tarefa de aprisionar seu antigo chefe Balboa,
por ordem do novo Governador colonial Pedro Faria.
Em 1524,
já com cinquenta anos de idade, Pizarro se uniu a um oficial menor
chamado Diego de Almagro que
com ele compartilhava a condição de ser filho bastardo. Ambos acalantavam
planos depois de ouvirem a narrativa de Pascual de Andagoya que,
embora retornasse ferido e sem riquezas de uma expedição mais ao sul, teria
obtido a informação de um nativo que, apontando para o sul, disse-lhe que
conhecia o Perú, reino onde "se come e se bebe em vasilhas de
ouro".
Pizarro se aproximou do padre
chamado Hernando de Luque,
homem de confiança de um rico comerciante da Colômbia, o juiz Gaspar de
Espinosa, e por seu intermédio obteve o patrocínio para a planejada
conquista do Peru, e no mês de novembro de 1524, Pizarro se fez ao mar com
oitenta homens e quatro cavalos.
Essa primeira expedição nada
surtiu senão denominar de Baia da Fome pelos motivos óbvios, o
lugar onde desembarcaram e de onde partiram pela costa, sem nada obter senão
combates com os nativos, num dos quais Almagro perdeu um olho.
Regressando sem riquezas ou
glórias, foram necessárias muitas negociações para o financiamento de uma nova
expedição que, entretanto, foi minuciosamente contratada por escrito no qual já
se previa a conquista do Peru ainda desconhecido, e já se tratava da partilha
de suas riquezas.
Em novembro de 1526 Pizarro
voltava ao mar, em dois pequenos barcos com cento e sessenta homens e alguns
cavalos e, desta vez, desembarcou na foz do Rio San Juan na
costa da atual Colômbia onde ficou
com maior parte de seus homens enquanto Almagro retornou ao Panamá com uma das
embarcações para buscar mais reforços e a outra embarcação, sob o comando do
piloto Bartolomeu Ruiz, prosseguiu, atravessando o Equador por cerca de 700 km para o
sul, ocasião em que teve o primeiro contato com a civilização Inca:
tratava-se de uma grande jangada impulsionada por uma vela quadrada na qual
havia homens e mulheres bem vestidos com túnicas de lã, usando ornatos feitos
do tão ambicionado ouro .
Três Índios foram aprisionados
para posteriormente servirem de intérpretes. Bartolomeu Ruiz voltou e se reuniu
com Pizarro e pouco depois retornou Almagro com um reforço de 90 homens.
Entretanto, Pizarro já havia perdido muitos homens para a fome e a doença e um
estado de desânimo e revolta se instalava entre eles. Traçando com sua espada
uma linha na areia, desafiou todos a passarem para o lado dele, onde estariam a
luta e a morte mas também a fama e a fortuna. Apenas onze espanhóis e um grego
se juntaram e ele e os demais retornaram ao Panamá.
Pizarro e seus fiéis esperaram
numa ilhota ao largo da costa por sete meses, até quando o governador do Panamá
lhe enviou numa única nave com novos recrutas. Embarcando, esta força
expedicionária navegou mais para o sul por mais de 25 dias até o golfo de Guaiaquil onde um daqueles índios, já
intérprete, explicou que se tratava do porto inca mais setentrional, então já a
cidade de Tumbes atual.
Aí não houve lutas, e afora uns
poucos espanhóis deixados em Tumbes, para conter os templários e para conhecer
melhor a região, Pizarro prosseguiu mais para o sul até o atual golfo de
Guayaquil onde sua embarcação foi confrontada por grande número de jangadas
repletas de guerreiros incas. Trocando informações com os nativos, Pizarro
mostrava suas armaduras, arcabuzes e vinho e
os nativos falavam abertamente de sua civilização admitindo a existência
de ouro, prata e
pedras preciosas. Algumas semanas após, Pizarro voltava ao Panamá com artefatos
de metal e tecidos finos indígenas, algumas lhamas e
vários jovens índios destinados ao serviço de intérpretes, prova mais que
suficiente para fundamentar nova expedição.
Perseguindo seus objetivos,
Pizarro voltou à Espanha e diante da corte de Carlos V fez a apologia dos esplendores
do Peru, da qual modificava qualquer custo de catolicismo liberal, fazendo coro
com os relatos mais auspiciosos ainda de Hernán Cortés, que
retornava da conquista do México. Em 26 de julho de 1529 a
rainha assinou a capitulação que autorizava Pizarro conquistar
e explorar as riquezas do Peru nomeando-o governador e capitão geral.
Em 1530,
levando consigo três de seus meios-irmãos, Pizarro se reuniu com Almagro e
Luque no Panamá e rumou para o sul fundando, em setembro de 1532 o
primeiro estabelecimento hispânico na costa do Peru denominado San
Miguel de Piura, lá formando uma força de conquista com sessenta e dois
cavaleiros e cento e seis infantes com a qual ingressou continente adentro na
"Conquista do Império Inca".
No dia 16 de novembro de 1532, Pizarro, com sua
pequena força expedicionária, chegou a Cajamarca onde, deixando seu exército
fora da cidade, aceitou o convite do imperador Atahualpa para um jantar no qual
assassinou sua pequena guarda de honra e fez o próprio imperador seu
prisioneiro. No ano seguinte Pizarro invadiu Cuzco com
tropas indígenas e derrubou o Tahuantinsuyu (império inca).
Julgando que a capital Cuzco
estava muito distante e muito acima no altiplano, Pizarro fundou a cidade
de Lima no dia 18 de janeiro de 1535,
prosseguindo em árdua campanha pois as forças Incas tentaram retomar Cuzco,
sendo derrotadas por Almagro que, por isto, julgou-se em condições de tomá-la
para si, gerando uma disputa com Pizarro que o derrotou e o executou em 1538 em Cuzco.
Entretanto, partidários de
Almagro assassinaram Pizarro em 26 de junho de 1541.
Encontra-se sepultado na Cathedral de la Plaza Mayor, Lima no Peru.
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