05/JULHO/2020 - JCF
Samurai
EDIÇÃO 1943 PARA DIA 06/07/2020 RETRATO UM POUCO DOS GUERREIROS samurais do japão. Alerto para não se impressionarem com os relatos pois as regras a serem seguidas por estes guerreiros são duríssimo e chega ao extremo de "decapitação", por exemplo - mas temos que considerar que quando se trata de costumes do "extremo Oriente para nós ocidentais chega a costumes de extremo "terror"...jcf
COLUNA
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JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
1943
– OS SAMURAIS
21/06/2020 – Esta edição nº
1943 farei o registro Histórico DOS SAMURAIS...
Samurai
Samurai (侍 samurai?, em
português "servo", masculino) ou Bushi (武士? em
português "guerreiro") e Onna-bugeisha (女武芸者? ,
feminino), Inicialmente era um servidor civil do império japonês, com
as funções de cobrador de impostos (coletoria)
e administrador de terras (daimyō). Durante o período
do Japão feudal, ganhou funções militares e virou um soldado da aristocracia imperial,
no período de 930 a 1877, terminando a era como um: ronin duelista (samurai
desonrado) ou mestre de artes, como artesanato, pintura, ou de chá.
A coletoria era exercida
exclusivamente pelo sexo masculino. O coletor, com porte robusto e
semi-alfabetizado, cobrava impostos dos camponeses e estabelecia a ordem em caso
de revolta.
Na época feudal, já com funções
militares, o samurai seguia o código de honra denominado Bushidô (caminho do guerreiro,
desenvolvido nos séculos IX e XII), que ensinava as principais características
do samurai (semelhante ao conceito da cavalaria medieval): frugalidade,
grande disciplina, lealdade, honra até
a morte, habilidade com
a espada katana, coragem extrema diante de qualquer
situação.
Em 1185, Os samurais
tornaram-se a classe dominante do Japão, com a fundação do Primeiro
Xogunato (regime
militar feudal Período Kamakura) pelo comandante do exército Minamoto no Yoritomo,
conhecido como "Xogunato Kamakura".[1] Mas em 1868, com a restauração Meiji, os samurai perderam o poder
para o imperador e declinaram rapidamente, sendo perseguidos e exterminados
nove anos depois, no fim da Rebelião Satsuma.
Um samurai não ligado a
um clã ou daimyō (senhor de terras) era chamado
de rōnin (traduzido do japonês significa "homem onda").
São também samurais desempregados ou que largaram a honra e não cumpriram com o
ritual do seppuku (ato de repor a honra do clã
ou família). Samurai ao serviço de um han (propriedade)
era chamado de Hanshi (範士?) (pessoa
experta de alto nível, um instrutor de instrutores).
Tal relação de suserania e vassalagem era
semelhante à da Europa medieval, entre
os senhores feudais e seus cavaleiros.
Entretanto, o que difere o samurai de outros guerreiros da antiguidade é
o modo de encarar a vida e seu peculiar código de honra e ética.
Eram chamados de Ronin (浪人?) os
samurai desempregados, aqueles que ainda não tinham
um daimyo (senhor de terras) para servir, ou
quando o senhor morria, ou quando eram destituídos do cargo - princípio básico
de lealdade do guia bushido. Ronin era considerado a mais
profunda forma de penitência de um guerreiro, estando ele preso a uma vida
desonrosa - sem um sentido para sua existência.
KULKUTAN - Associado ao vento e aos nobres...JCF
O código de honra
Havia uma máxima entre eles: a
de que a vida é limitada, mas o nome e a honra podem
durar para sempre. Assim, esses guerreiros prezavam a honra, a imagem pública
e, o nome de seus ancestrais acima de tudo, até da própria vida.
A morte,
para o samurai, era um meio de perpetuar a sua existência. Tal filosofia
aumentava a eficiência e a não-hesitação em campos de batalha, o que veio a
tornar o samurai, o mais letal de todos os guerreiros da antiguidade. Tinham em
frequentemente escolher a própria morte, ao invés do fracasso. Se derrotados
em batalha ou desgraçados por outra falha, a honra
exigia o suicídio no ritual denominado harakiri ou seppuku (o guerreiro abria o próprio ventre com uma faca). Todavia, a morte não podia
ser rápida ou indolor. O samurai fincava a sua espada pequena no lado esquerdo
do abdômen, cortando a região central do corpo, e
terminava por puxar a lâmina para cima, o que provocava uma morte lenta e
dolorosa que podia levar horas. Apesar disso o samurai devia demonstrar
total autocontrole diante
das testemunhas que
assistiam ao ritual.
No
entanto, dispunham de um assistente neste momento, que deceparia sua cabeça (decapitação) ao menor sinal de fraqueza para que sua
honra fosse igualmente preservada. Um cargo considerado de grande honra,
normalmente eram escolhidas pessoas próximas (familiares ou amigos) do samurai.
A
morte nos campos de batalha eram acompanhada por decapitação, onde a cabeça do
derrotado era um troféu; A prova de que ele realmente
fora vencido. Por causa disso, alguns samurais perfumavam seus elmos com incenso antes de partirem para a guerra, para
que isso agradasse o eventual vencedor. Samurai que matavam grandes generais eram recompensados pelos seus daimyo,
que lhe davam terras e mais privilégios.
Os
ocidentais ao tomarem conhecimento desses fatos, avaliavam os samurais apenas
como guerreiros rudes e de hábitos grosseiros. Os samurai destacaram-se também
pela grande variedade de habilidades que apresentaram fora de combate. Eles
sabiam amar tanto as artes como a esgrima, e tinham a alfabetização como
parte obrigatória do currículo.
Muitos eram exímios poetas, calígrafos, pintores e escultores. Algumas formas de arte como o Ikebana (arte dos arranjos florais) e a Chanoyu (arte do chá)
eram também consideradas artes marciais, pois treinavam a mente e
as mãos do samurai.
O
caminho espiritual também fazia parte do ideal de homem perfeito que esses
guerreiros buscavam. Nessa busca os samurai descobriram o Zen-budismo, como um caminho que conduzia à calma e
à harmonia.
Os
samurai eram guerreiros que davam muita importância ao seu clã (família) por
isso se algum membro da família do samurai morresse por assassinato ele teria
que matar o assassino para assim reconquistar a honra.
ATÉ A PRÓXUNA EDIÇÃO...JCF
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