30/SETEMBRO/2020 - JCF


 

COLUNA JCF – TRADIÇÃO E CULTURA

                      JCF Clovis -  Tradição e Cultura                     

Viajando pela historia e cultura

2013 –A GUERRA DOS CEM ANOS – PARTE 2

       

 

25/SETEMBRO DE 2020 – Esta edição nº 2013 que ora inicio terá a continuação da edição nº 2012 com o término do tema principal “A GUERRA DOS CEM ANOS”, referente a diverso conflitos ocorridos entre os anos de 1337 a 1453, isto é nos séculos XIV e XV,  – totalizando um longo período de  116 anos.


Fointe:

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Cem_Anos

t.

Continuação da edição nº 2012...

Os atritos

Historio graficamente é registrada entre 1334 a 1452. As suas causas remotas prendem-se à época em que o duque da NormandiaGuilherme, o Conquistador, apoderou-se da Inglaterra em (1066). Desde Guilherme, os monarcas ingleses controlavam extensos domínios senhoriais em território francês, ameaçando o processo de centralização monárquica da França que se esboçava desde o século XII. Durante os séculos XII e XIII, os soberanos franceses tentaram, com crescente sucesso, restabelecer a sua autoridade sobre esses feudos.

No século XII, o rei Henrique II da Inglaterra se casou com Leonor da Aquitânia e, segundo as tradições feudais, tornou-se vassalo do rei da França nos ducados da Aquitânia (Antiga Guiena, Guyenna ou Guyenne) e Gasconha. Desde então, as relações entre os reis da Inglaterra e França foram marcadas por conflitos políticos e militares. Isso culminou na questão da soberania sobre a Gasconha. Pelo Tratado de Paris (1259)Henrique III de Inglaterra abandonara as suas pretensões sobre NormandiaMaineAnjouTouraine e Poitou, conservando apenas a Gasconha. Os constantes conflitos vinham pelo fato do rei inglês, que era duque da Gasconha, ressentir-se de ter de pagar pela região aos reis franceses e de os vassalos gascões frequentemente apelarem ao soberano da França contra as decisões tomadas pelas autoridades inglesas na região.


As influências francesa e inglesa em Flandres (atual Bélgica e Países Baixos) eram também opostas, pois os condes desse território eram vassalos da França e, por outro lado, a burguesia estava ligada economicamente à Inglaterra. Além do intenso comércio estabelecido na região, Flandres era importante centro produtor de tecidos, que consumia grande parte da  produzida pela Inglaterra. Essa camada urbana vinculada à produção de tecidos e ao comércio posicionava-se a favor dos interesses ingleses e portanto, contra a ingerência política francesa na região. Resolveram, flamengos e ingleses, estabelecer uma aliança, que irritou profundamente o rei da França, também interessado na região. Com muita sabedoria, eles obedeceram à nova lei pública na Europa, portanto estavam numa crise de guerras Europeias.]

O estopim dos conflitos se deu com o problema sucessório resultante da morte do terceiro e último filho de Filipe IV, o BeloCarlos IV, em 1328. Entre os possíveis sucessores estavam: o rei inglês Eduardo III, da dinastia Plantageneta, sobrinho do falecido monarca pelo lado materno, detentor dos títulos de duque da Aquitânia e conde de Ponthieu (na região do canal da Mancha); e o nobre francês Filipeconde de Valois, sobrinho de Filipe IV, o Belo, pertencente a um ramo secundário da família real. As pretensões dos dois foram examinadas por uma assembleia francesa que, apoiando-se na lei sálica, segundo a qual o trono não poderia ser ocupado por um sucessor vindo de linhagem materna, inclinou-se para o candidato nacional, aclamando o sobrinho, Filipe de Valois, com o título de Filipe VI. O rei inglês não discutiu a decisão, reconhecendo Filipe VI em Amiens em 1329.

Retrato do monarca inglês Eduardo III.


Conde de Nevers, regente de Flandres desde 1322, prestou juramento de obediência ao seu suserano Filipe VI, decisão que poderia paralisar a economia flamenga. Eduardo III, após a intervenção de Filipe VI em Flandres apoiando o conde contra os amotinados flamengos, suspende as exportações de lãs. A burguesia flamenga forma um partido a favor do rei de Inglaterra, incitando-o a proclamar-se rei de França. Assim, Eduardo III, instigado por Jacques Artervelde - rico mercador que já havia liderado uma rebelião na cidade flamenga de Gante - e temendo perder o ducado francês de Ducado da Aquitânia - mantido como feudo de Filipe VI -, repudiou o juramento de Amiens e alegou a superioridade de seus títulos à sucessão.]



Os franceses acusavam os ingleses de desenvolverem uma política expansionista, percebida pelos interesses na Aquitânia e em Flandres. Já os ingleses insistiam em seus legítimos direitos políticos e territoriais na França. Embora tenham ocorrido crises anteriores, em geral, a data de 24 de maio de 1337 é considerada como o início da guerra: nesse dia, após uma série de discussões, Filipe VI, cônscio da grave ameaça que representava para os seus domínios a existência de um ducado leal à coroa inglesa, apoderou-se de Aquitânia. Eduardo respondeu imediatamente: não reconheceu mais "Filipe, que dizia ser rei da França", e ordenou o desembarque de um exército em Flandres. Iniciava-se a Guerra dos Cem Anos. A situação se deteriorou diante do auxílio francês à independência da Escócia nas guerras que Eduardo III e o seu pai haviam iniciado contra os reis escoceses para ocupar o trono desse país.]Principais batalha

Desenrolar da guerra

A guerra dividiu-se por quatro períodos: o primeiro entre 1337 e 1364, o segundo entre 1364 e 1380, o terceiro entre 1380 e 1422, e o quarto entre 1422 e 1453.

Primeiro período (1337 - 1364)

Uma das primeiras batalhas da guerra dos cem anos ocorreu em Sluis, perto de Bruges, hoje na Bélgica. Nesse conflito, a frota anglo-flamenga derrotou a francesa. Miniatura da Batalha de Sluys do livros de crônicas de Jean Froissart (século XIV).

Iluminura de um manuscrito do século XV representando Batalha de Crécy.

Filipe VI exerceu intenso assédio ao litoral inglês durante meses, até ser derrotado em 1340. 

 

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