31 OUTUBRO 2020 - EDIÇÃO 2060 - JCF
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MAIS Rondônia Com Você e Ponto
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
2060 – O POVO ASTECA
Continuação da edição nº 1662 e nesta edição
nº 2061 destacaremos os imperadores do Povo Asteca do ano de 1421 ao ano de
1527
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/astecas.htm
Astecas
Os astecas foram uma civilização pré-colombiana que se desenvolveu no território do atual México. Foram conquistados pelos espanhóis em 1521.
Os astecas foram
uma das principais civilizações
pré-colombianas (conjunto de povos que habitavam o continente americano
antes da chegada dos europeus) e viviam na região da Mesoamérica. A capital do
Império Asteca – Tenochtitlán – foi estabelecida
no local onde hoje fica a Cidade do México, capital desse país. Os astecas
ficaram conhecidos por terem desenvolvido uma civilização bastante sofisticada.
Os
astecas foram a principal civilização mesoamericana e uma das principais
civilizações pré-colombianas. Construíram sua capital em meados do século XIV e
tinham uma cultura rica, que herdou elementos de diversos povos da Mesoamérica (região
da América Central que corresponde a países como México, Guatemala, El Salvador
etc.), tais como toltecas e maias. Sua
sociedade era hierarquizada, cada qual possuindo seu papel específico.
Após
travar guerra contra os tepanecas, os astecas ganharam
força, conquistando cidades vizinhas e cobrando-lhes impostos. Sobreviviam da
agricultura, mas também realizavam comércio com outros povos e outras cidades.
Sua religião era politeísta e tinha no sacrifício
humano um ritual extremamente importante. Os astecas foram
conquistados em 1521, após os espanhóis – aliados com outros povos indígenas –
terem conquistado a cidade de Tenochtitlán.
A civilização asteca desenvolveu-se em uma região chamada de Mesoamérica, portanto, além de pré-colombianos, são chamados de povos mesoamericanos. Os astecas instalaram-se precisamente na região central do México conhecida como Vale do México.
A capital dos astecas, chamada de
Tenochtitlán, foi construída em uma ilha que ficava no lago Texcoco,
antigo lago que existia no Vale do México. O lago não existe mais, pois foi
aterrado pelos espanhóis ao longo da colonização espanhola.
Origens
Os astecas
faziam parte dos povos mexicas, que
se estabeleceram na região do Vale do México por volta do século XIII. As
lendas afirmam que os astecas (mexicas) migraram de uma região lendária
chamada Aztlán (supostamente no norte ou noroeste do
México) até a região central do México conduzidos por Huitzilopochtli, deus
asteca conhecido por possuir uma serpente de fogo.
Um marco
importante da história sobre as origens dos astecas é a fundação de
sua capital, a cidade de Tenochtitlán, em
1325. Os astecas estabeleceram-se na região de Tenochtitlán a partir da
construção de um templo feito de bambu. A escolha do local para o
estabelecimento dos mexicas ocorreu a partir de uma determinação de sacerdotes,
que avistaram um presságio (sinal enviado pelos deuses): uma águia pousada em
um cacto devorando uma serpente.
Com a
fundação e o crescimento de Tenochtitlán, os astecas desenvolveram relações
comerciais com as grandes cidades vizinhas. Eles tinham também uma notável
força militar, além de terem realizado aliança com outras grandes cidades da
região. Surgiu nesse momento uma aliança entre Tenochtitlán, Texcoco e Tlacopan, a qual
ficou conhecida como Tríplice Aliança.
Inicialmente,
os astecas estavam submetidos à influência de Azcapotzalco, cidade
dos tepanecas (outro povo mesoamericano), pagando-lhe
impostos. Por volta de 1428, no entanto, as forças da Tríplice Aliança
guerrearam contra os tepanecas, o que resultou na derrota de Azcapotzalco. O
líder da cidade tepaneca, Maxtla, foi sacrificado.
Depois da conquista de Azcapotzalco,
os astecas enriqueceram-se consideravelmente. Por formarem a cidade mais forte
da Tríplice Aliança, eles conseguiram impor a sua ideologia sobre o restante,
tornando-se uma grande força na região. Assim, iniciaram um processo de
expansão territorial, conquistando territórios pertencentes a outros povos.
Sociedade e política
A
sociedade asteca era diversa e
consideravelmente hierarquizada, possuindo no auge do seu
poder cerca de 11 milhões de pessoas. Os astecas exigiam tributos dos povos
conquistados, e o pagamento poderia ser feito de diferentes maneiras: a partir
da provisão de alimentos, de joias ou até mesmo da cessão de escravos para a
realização dos sacrifícios.
As classes
sociais entre os astecas eram muito bem identificadas a partir de direitos,
privilégios e vestimentas. No topo da pirâmide social, estava o imperador, chamado
de Huey Tlatoani e
considerado um representante do deus supremo dos astecas, Tezcatlipoca. Os
imperadores astecas viviam em uma condição extremamente luxuosa, mas também
eram obrigados a prestar oferendas de sangue aos deuses e deveriam demonstrar
suas habilidades como guerreiros.
Abaixo do
imperador, estava a classe social que pode ser definida como nobreza e
que, segundo o historiador Nicholas J. Saunders, englobava cerca de 10% da
população asteca. Uma parte da nobreza possuía cargos relacionados com a
administração do império e era chamada de tecuhtli. Um grupo inferior de nobres era
conhecido como pipiltin.
Abaixo da
nobreza estavam os homens comuns,
conhecidos como macehualtin,
grupo que formava a grande massa social. Os macehualtin poderiam alcançar o status
de nobres se ele se destacassem em algo na sociedade e estavam reunidos em
unidades sociais e políticas conhecidas como calpulli. A estrutura e o funcionamento do
calpulli ainda não foi muito bem esclarecida pelos historiadores.
O grupo
inferior da sociedade asteca eram os escravos,
conhecidos como tlacotin.
Na sociedade asteca, não se nascia escravo. Geralmente, eram escravos
criminosos condenados ou pessoas endividadas que viam na escravidão um
mecanismo para pagar suas dívidas. O conceito de escravo na sociedade asteca
era diferente do conceito atual, uma vez que os escravos astecas poderiam
acumular posses e constituir família.
Religião
Os astecas possuíam uma região
politeísta, portanto acreditavam em mais de um deus. A religião asteca, mas não
só ela, absorveu elementos de outras culturas mesoamericanas. Um exemplo da
influência de outras culturas na religião asteca era o deus Quetzacoatl,
conhecido pelos maias como Kukulkán.
Os astecas acreditavam que Tezcatlipoca era o deus mais poderoso. Outros deuses importantes dos astecas eram Tlaloc, deus que representava a água e a fertilidade; Quetzacoatl, versão asteca de uma divindade maia e considerado o deus do aprendizado; Huitzilopochtli, deus da guerra e o responsável por guiar os astecas até Tenochtitlán.
Na religião asteca, o sacrifício
humano era algo extremamente importante, pois era uma ferramenta que
eles acreditavam ser necessária para manter os deuses satisfeitos e o sol
brilhando. Os sacrifícios astecas aconteciam a partir da retirada do coração
humano. A origem dessa prática pode estar relacionada com os toltecas, uma vez
que existem evidências desse povo que retratam a prática.
A justificativa para
a realização dos sacrifícios pelos astecas é encontrada nos mitos de fundação
desse povo. Segundo esses mitos, o deus asteca Quetzacoatl ofereceu o próprio
coração em um ato de autossacrifício. Sendo assim, a realização de sacrifícios
humanos era um ato de dívida aos deuses e uma forma de manter o sol (Tonatiuh)
em funcionamento.
Com as edições 1662 e 2060 nos trazem
diversos conhecimentos relativo aos AZTECAS...JCF
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