28 DE NOVEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO 2092 - REAL FORTE PRÍNCIPE DA BEIRA - EDIÇÃO ESPECIAL (4ª PARTE) - JCF
COLUNA
JCF – DESDE 11/05/2015
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
2092
– REAL FORTE PRINCIPE DA BEIRA – RO
PARTE
IV
18/11/2020 – EDIÇÃO º 2085 TERÁ O REGISTRO DA PARTE IV DO REAL FORTE PRÍNCIPE DA BEIRA TAMBÉM CONHECIDO COMO FORTALEZA DO PRÍNCIPE DA BEIRA – EDIÇÃO ESPECIAL
1ª fonte: https://www.diariodaamazonia.com.br/forte-principe-da-beira-monumento-historico-de-rondonia/
O Forte
Príncipe da Beira é um dos atrativos turísticos preferidos por pessoas que
visitam o estado.
Um dos mais importantes monumentos históricos de Rondônia, o Real Forte
Príncipe da Beira é um dos atrativos turísticos preferidos por pessoas que
visitam o estado, apesar de sua distância do eixo da rodovia 364. O acesso
terrestre é feito através da BR-429, que vai de Presidente Médici até Costa
Marques, no rio Guaporé. O Forte do Príncipe da Beira é considerado uma das
maiores obras da engenharia militar portuguesa do período colonial, tanto pela
sua edificação como pela sua fundamental localização estratégica. O Forte está
situado na margem direita do rio Guaporé, no município de Costa Marques, em
Rondônia, na fronteira com a Bolívia.
Em 1773, o Capitão-General Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres viajou descendo o rio Guaporé à procura de um local na sua margem direita para construção de um forte, em substituição ao de Nossa Senhora da Conceição, que havia sido destruído por uma enchente em 1771. Ele contou com o auxílio técnico do Ajudante de Infantaria em exercício de Engenheiro, Domingos Sambocetti, para encontrar um local que atendesse os requisitos para construção do novo forte, que viria a ser o Forte Real do Príncipe da Beira, situando-se a cerca de dois quilômetros da fortificação anterior (o da Conceição).
Enfrentando a censura do Primeiro Ministro Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo, que ficou conhecido como Marquês de Pombal), às empreitadas administrativas e aos altos custos do empreendimento, Luís de Albuquerque acreditava que todos os sacrifícios valeriam a pena diante da importância política da obra. Em 20 de junho de 1776, os alicerces do novo forte receberam a pedra fundamental registrada em ata histórica. Durante as obras de construção do forte, o engenheiro Sambocetti morreu em decorrência da malária, sendo então substituído pelo Capitão de Engenheiros Ricardo Franco de Almeida Serra.
Em 1914, o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon
também visitou o Forte e ordenou a limpeza da mata que invadia suas dependências.
Porém, só em 1930, uma nova expedição do Exército brasileiro voltou a marcar
presença no local. Finalmente em 1950, o Forte foi tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN.
ATÉ UMA PRÓXIMA
EDIÇÃO...JCF
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