21 DE DEZMBRO DE 2020 - EDIÇÃO Nº 2.115 - A TOMADA DA BASTILHA - JCF
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11/05/2015
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pela historia e cultura
2115
– A TOMADA DA BASTILHA – FRANÇA
20/12/2020 – EDIÇÃO Nº 2.115 TERÁ O REGISTRO
DA TOMADA DA BASTILHA – FRANÇA – 14 DE JULHO comemoração de dia da BASTILHA
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tomada_da_Bastilha
Tomada da Bastilha |
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Parte da Revolução Francesa |
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Combatentes |
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Líderes e comandantes |
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Forças |
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114 soldados |
600 - 1000 revoltosos |
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Vítimas |
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1 (6 ou 8 mortos após a rendição |
98 mortos 73 feridos |
Tomada da Bastilha
A Tomada da Bastilha (em francês: Prise
de la Bastille), também conhecida como Queda da Bastilha, foi
um evento central da Revolução Francesa,
ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão, contivesse apenas sete prisioneiros na época, sua
queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone
da República Francesa.
Na França, o quatorze juillet (14 de
julho) é um feriado nacional,
conhecido formalmente como Festa da Federação, conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento
provocou uma onda de reações em toda a França, assim como no resto da Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.
A QUEDA DA BASTILHA E O INÍCIO DA REVOLUÇÃO FRANCESA...JCF
Durante o reinado de Luís XVI, a França passava por uma grande crise financeira, desencadeada pelo custo da intervenção do país na Guerra Revolucionária Americana, e exacerbada por um sistema desigual de taxação. Em 5 de maio os Estados Gerais de 1789 se reuniram para lidar com o problema, porém foram impedidos de agir por protocolos arcaicos, e pelo conservadorismo do Segundo Estado, que consistia da nobreza - 1,5% da população do país na época. Em 17 de junho o Terceiro Estado, com seus representantes vindos da classe média, ou bourgeoisie (burguesia), se reorganizou na forma da Assembleia Nacional, uma entidade cujo propósito era a criação de uma constituição francesa. O rei inicialmente opôs-se a este acontecimento, porém acabou sendo obrigado a reconhecer a autoridade da assembleia, que passou a ser chamada de Assembleia Nacional Constituinte.
A invasão da Bastilha e a
consequente Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão formaram o terceiro evento desta
fase inicial da revolução. A primeira havia sido a revolta da nobreza, ao se
recusar a ajudar o rei através do pagamento de impostos. A segunda havia sido a formação da
Assembleia Nacional e o Juramento da Sala do Jogo
da Péla.
A classe média havia formado a Guarda Nacional,
ostentado rosetas tricolores, em azul, branco e vermelho,
que logo se tornariam o símbolo da revolução.
Paris estava à beira da insurreição e, nas palavras de François
Mignet, "intoxicada com liberdade e entusiasmo", mostrando
amplo apoio à Assembleia. A imprensa publicava os debates realizados na
Assembleia, e o debate político acabou se espalhando para as praças públicas e
salões da capital. O Palais-Royal e
seus jardins tornaram-se palco de uma reunião interminável; e a multidão ali
reunida, enfurecida, decidiu arrombar as prisões
da Abbaye para soltar alguns granadeiros que teriam sido presos por se
negarem a disparar contra o povo. A Assembleia encaminhou os guardas presos à
clemência do rei, e após retornarem à prisão, acabaram por receber o perdão. As
tropas, até então consideradas confiáveis pelo rei, agora passaram a tender
pela causa popular.
História
A grande prisão do estado
terminou sendo invadida porque um jornalista, Camille Desmoulins,
até então desconhecido, fez um discurso em frente ao Palácio Real e pelas ruas
dizendo que as tropas reais estavam prestes a desencadear uma repressão
sangrenta sobre o povo de Paris. Todos deviam socorrer-se das armas para
defender-se. A multidão, num primeiro momento, dirigiu-se aos Inválidos, o
antigo hospital onde concentravam um razoável arsenal. Ali, apropriou-se de
vinte e oito mil mosquetes e de alguns canhões. Correu o boato de que a pólvora
porém se encontrava estocada num outro lugar, na fortaleza da Bastilha.
Marcharam então para lá. A massa revoltosa era composta de soldados
desmobilizados, guardas, marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores,
operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos, o
povo de Paris enfim. A fortaleza, por sua vez, defendia-se com 32 guardas
suíços e 82 "inválidos" de guerra, possuindo 15 canhões, dos quais
apenas três em funcionamento.
14 DE JULHO - COMEMORAÇÃO DA TOMADA DA BASTILHA...JCF
A Tomada da Bastilha , anônimo por volta de 1790, museu da Revolução Francesa.
Durante o assédio, o marquês
de Launay, o governador da Bastilha, ainda tentou negociar. Os
guardas, no entanto, descontrolaram-se, disparando na multidão. Indignado, o
povo reunido na praça em frente partiu para o assalto e dali para o massacre. O
tiroteio durou aproximadamente quatro horas. O número de mortos foi incerto.
Calculam que somaram 98 populares e apenas um defensor da Bastilha.
Launay teve um fim trágico. Foi decapitado e a sua cabeça
espetada na ponta de uma lança desfilou pelas ruas numa celebração macabra. Os
presos, soltos, arrastaram-se para fora sob o aplauso comovido da multidão
postada nos arredores da fortaleza devassada. Posteriormente a massa incendiou
e destruiu a Bastilha, localizada no bairro Santo Antônio, um dos mais
populares de Paris. O episódio, verdadeiramente espetacular, teve um efeito
eletrizante. Não só na França mas onde a notícia chegou provocou um efeito
imediato. Todos perceberam que alguma coisa espetacular havia ocorrido. Mesmo na
longínqua Königsberg (hoje Kaliningrado, na Prússia Oriental),
atingida pelo eco de que o povo de Paris assaltara um dos símbolos do rei, fez
com que o filósofo Immanuel Kant,
exultante com o acontecimento, pela primeira vez na sua vida se atrasasse no
seu passeio diário das 18 horas.
ASSIM ERA A BASTILHA - A TEMEROSA PRISÃO...JCF
A queda da Bastilha, no 14 de Julho de 1789, ainda hoje é comemorada como o principal feriado e evento francês.
ATÉ UMA RÓXIMA...JCF
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