22 DEZEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO Nº 2.116 - X - A CIDADE PERDIDAL - JCF
NB: ESTE TEMA JÁ TINHA SIDO EDITADO PELA EDIÇÃO Nº 2002 EM 13/09/2020 E PUBLICADO NO MEU EM 15/09/2020 - BLOGPOT.COM MAS POR UM PEQUENO PROBLEMA OCORRIDO COM MEU COMPATADOR FOI TOTALMENTE PERDIDA RAZÃO QUE REPRODUZI O TEMA NESTA EDIÇÃO Nº 2.116 - JCF
COLUNA
JCF
DESDE
11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
2116
– Z – A CIDADE PERDIDA
21/DEZEMBRO/22020 – NESTA EDIÇÃO Nº 2.116
TEREMOS A REPRODUÇÃO DA EDIÇÃO Nº 2002 EDITADA EM 13/09/2020 E PUBLICADA EM
15/09/2020 – A RESPEITO DA CIDADE PERDIDA DE Z...
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade_Perdida_de_Z
O pesquisador Britânico Percy Fawcett (em 1911), que acreditava que
uma cidade indígena, que ele chamou de "a Cidade Perdida de Z",
existiu na selva Brasileira.
A Cidade Perdida de Z é
uma cidade indígena que o Coronel
Percy Harrison Fawcett, um pesquisador Britânico, acreditava
existir na selva do estado do Mato
Grosso no Brasil.
Baseada nas primeiras histórias da América do Sul e em suas próprias
explorações da região do Rio
Amazonas, Fawcett teorizou que uma civilização complexa tenha existido
lá um dia, e que ruínas isoladas podem ter sobrevivido.
História
Fawcett encontrou um documento
conhecido como Manuscrito
512, mantido na Biblioteca Nacional do Brasil, que
teria sido escrito pelo bandeirante português
João da Silva Guimarães. João escreveu que em 1753 ele havia descoberto as
ruínas de uma cidade antiga que continha arcos, uma estátua e um templo
com hieróglifos. Ele descreveu as ruínas da cidade com
muitos detalhes, mas sem informar sua localização.
O Manuscrito 512 foi
escrito depois de explorações feitas no sertão da
então província da Bahia. Fawcett pretendia empreender uma busca pela cidade como
um objetivo secundário depois de "Z". Ele estava preparando uma
expedição para encontrar "Z" quando irrompeu a Primeira Guerra Mundial e o governo Britânico
suspendeu seu patrocínio. Em 1920, Fawcett realizou uma expedição pessoal para
encontrar a cidade, mas desistiu depois de ter uma febre e ter de matar sua
besta de carga. Em uma segunda expedição cinco anos depois, Fawcett, seu
filho Jack e um amigo deste último, Raleigh Rimell, desapareceram na selva do
Mato Grosso.
Possíveis influências de Fawcett
Pesquisadores acreditam que
Fawcett pode ter sido influenciado em seu pensamento por informação que ele
possa ter obtido de povos indígenas sobre o sítio arqueológico de Kuhikugu, perto
das cabeceiras do Rio Xingu. Kuhikugu foi descoberto por
ocidentais após a morte presumida de Fawcett em 1925. O sítio contém ruínas do
que se estima ser vinte cidades e aldeias nas quais cerca de 50 mil pessoas
podem ter morado um dia.
PERCY FAWCETT, O ETERNO EXPLORADOR EM BUSCA DA CIDADE PERDIDA DE Z
O maior sonho do britânico era encontrar o curioso lugar
no meio da Amazônia, cuja localização ele acreditava que sabia...
CAIO TORTAMANO PUBLICADO EM 04/09/2020, ÀS 07H00
O explorador Percy Fawcett - Wikimedia Commons.
Por mais fantasiosas que sejam
as histórias do personagem Indiana Jones, pouca gente sabe de onde o personagem veio.
Protagonista da clássica série de filmes que contam a história do arqueólogo
que, entre outras facetas, enfrenta nazistas e encontra o Santo Graal, o homem foi baseado em explorador de
verdade: o britânico Percy Fawcett.
Inclusive, o aventureiro, que
também era coronel do exército, viveu grande parte das suas aventuras na América do Sul. O personagem de Harrison
Ford, por sua vez, viajou principalmente pelos países da África, Ásia e América
Central.
O motivo de Fawcett explorar o
continente era claro: tinha sido contratado pelo governo da Bolívia para
demarcar com detalhes a fronteira entre o país, o Brasil e o Peru, em plena floresta amazônica. A chegada, em 1906, serviu para
que Percy definisse o sentido de sua vida, que se resumia em encontrar uma
suposta cidade perdida no coração da mata, a qual ele chamou de Z.
A busca pela cidade
Esse fascínio começou quando o
britânico estava no Sri Lanka, onde teria encontrado inscrições de um alfabeto
pouco conhecido. Depois de pesquisar o lugar em diversos arquivos, encontrou
outras escritas parecidas que falavam da suposta cidade perdida, que ficava
perdida no interior do Brasil, muito possivelmente na Bahia.
As buscas teriam continuidade 19 anos
depois, quando o explorador voltou ao Brasil na companhia de seu filho, Jack Fawcett,
e o amigo Raleigh Rimmel, em 1925. Naquela época, o interesse pelo interior
brasileiro não era amplo como é agora e, por conta das dificuldades técnicas
que existiam para exploradores, eram poucas as expedições.
Nesse sentido, a área que os aventureiros
estavam visitando não era mapeada. Os estrangeiros, aliás, estavam em uma
grande região que ainda não tinha sido pesquisada e cartografada por povos
tidos como civilizados. Uma autora italiana chamada Margherita de Tomas dedicou
uma obra inteiramente ao trabalho de Fawcett, e afirma ser realmente possível
que houvesse uma cidade perdida no território amazônico.
Esse terreno inexplorado e um tanto
místico foi o local perfeito para que os três exploradores simplesmente
desaparecessem. O não retorno dos homens fez com que a história se espalhasse
e, em determinado momento, o mundo todo soube que um experiente explorador não
tinha voltado da Amazônia.
O viajante Orlando Villas Bôas observando o que supostamente são as ossadas de Fawcett / Crédito: Wikimedia Commons
ATÉ A PRÓXIMA
EDIÇÃO DE HISTÓRIA E/OU CULTURA...JCF
Mistério
Desde então, são muitos os autores e
pesquisadores, como Margherita, que tentam decifrar o que teria acontecido com
Fawcett e seu filho na mata. Como legado, Percy deixou um grande mistério,
e uma legião de pessoas que querem saber o destino final dos britânicos.
Uma das teorias mais replicadas
acerca do caso é a de que os três foram mortos por nativos. A ideia, contudo,
vai contra as próprias anotações de Fawcett, que tinha uma boa relação com os
locais — em grande parte muito amistosos com o estrangeiro.
A experiência do homem deu a ele uma
vaga na Royal Geographical Society, em Londres, onde ele conseguiu treinar
explorações com um grupo de especialistas no assunto, além de ter adquirido um
pequeno vocabulário e bom entendimento das línguas dos indígenas locais.
Isso tudo entra em conflito com uma
das mais aceitas teorias sobre a morte de Percy Fawcett: a de que teria sido
assassinado. A falta de conhecimento do local poderia, de fato, abranger a
existência de uma tribo violenta com visitantes ou mesmo canibal, é o que diz,
inclusive, um relato da tribo kalapalo, naturais do Xingú.
O britânico se tornou amigo da liderança da tribo,
que, com um profundo conhecimento do lugar, avisaram ser perigoso o caminho que
o explorador queria tomar para encontrar a tal da Cidade Z, por conta da
existência de uma tribo perigosa e agressiva.
Os próprios kalapalos, que contaram a
história em sua tradição oral para o autor David Grann — que escreveu sobre a
expedição — acreditam que Fawcett caiu numa emboscada, e ficou permanentemente
preso no local que sempre admirou.
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
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