31 DE JANEIRO DE 2021 - COLUNA JCF - EDIÇÃO Nº 031-2021 - ANITA 2ª PARTE - JCF
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031-2021
– ANITA GARIBALDI – PARTE 2
23/JANEIRO/2021 – EDIÇÃO Nº 031-2021
RETRATAREI A SEGUNDA PARTE DO TEMA “ANITA GARIBALDI COM DESTAQUE A BATALHA DE CURITIBANOS...JCF
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Anita_Garibaldi
ANITA GARIBALDI HERÓINA DE
DOIS MUNDOS
Batalha de Curitibanos
Em 12 de
janeiro de 1840, Anita participou da Batalha de Curitibanos, na
qual foi feita prisioneira. Durante a batalha, Anita provia o
abastecimento de munições aos soldados. O comandante do exército imperial,
admirado de seu temperamento indômito, deixou-se convencer a deixá-la procurar
o cadáver do marido, supostamente morto na batalha. Em um instante de distração
dos guardas, tomou um cavalo e fugiu. Após atravessar a nado com o cavalo
o rio Canoas, chegou
ao Rio Grande do Sul, e encontrou-se com Garibaldi
em Vacaria, oito
dias depois.
Em 16 de
setembro de 1840, nasceu no estado do Rio
Grande do Sul, na então vila e atual cidade de Mostardas o
primeiro filho do casal, que recebeu o nome de Menotti
Garibaldi, em homenagem ao patriota italiano Ciro Menotti. Doze
dias depois, o exército imperial, comandado por Francisco Pedro de Abreu,
cercou a casa para prender o casal, e Anita fugiu a cavalo com o recém-nascido
nos braços e alcançou um bosque aos arredores da cidade, onde ficou escondida
por quatro dias, até que Garibaldi a encontrou.
Anita Garibaldi, heroína de dois mundos
Em 1841,
quando a situação militar da República Rio-Grandense tornou-se insustentável,
Garibaldi solicitou e obteve do general Bento Gonçalves da Silva a
permissão para deixar o exército republicano. Anita, Giuseppe e Menotti
mudaram-se para Montevidéu, no Uruguai,
receberam um rebanho de 900 cabeças de gado, das quais, depois de 600 km
de marcha, 300 chegaram a Montevidéu, em junho de 1841.
No Uruguai, em 1842, dois
anos e meio após seu encontro, o casal legalizou sua união, na igreja de São
Francisco de Assis, em Montevidéu. A certidão de casamento era exigida pela
constituição do Uruguai a quem aspirava cargos públicos. Garibaldi foi indicado
comandante da pequena frota uruguaia, que combatia a potente esquadra naval
argentina, comandada pela almirante William
Brown.
No Uruguai nasceram
os outros três filhos do casal: Rosa (1843),
Teresa (1845)
e Ricciotti Garibaldi (1847). Rosa
faleceu aos dois anos de idade por asfixia, por causa de uma infecção na
garganta, o que fez Anita e Garibaldi sofrerem muito.
Em 1846,
Garibaldi tentou enviar Anita e as crianças para longe, para Nice para
ficarem com sua mãe, mas obteve um parecer negativo do Ministério dos Negócios
Estrangeiros do rei Carlos Alberto, Solaro della Margarita, em
junho de 1846. Mais tarde, com os legionários italianos planejando voltar
para casa, e graças ao recolhimento de fundos organizado, entre outros por
Stefano Antonini, Anita, com seus três filhos e outros familiares dos
legionários partem finalmente em janeiro de 1848, em um
barco com destino a Nice, onde foram confiados por um tempo sob os cuidados da família
de Garibaldi.
Na Itália
Em 1847, Anita
foi para a Itália com os três filhos e encontrou-se com a mãe de Garibaldi.
Elas depois viajaram para a cidade de Nizza, (atual Nice,
na França), onde ficaram morando. O próprio Garibaldi reuniu-se a eles
alguns meses depois, quando voltaram à Itália. Os filhos de Anita e Garibaldi
ficaram na França com a mãe dele.
Em 9 de fevereiro de 1849,
presenciou com o marido a proclamação da República Romana, mas a invasão franco-austríaca de Roma,
depois da batalha no Janículo,
obrigou-os a abandonar a cidade. Com 3 900 soldados (800 deles a cavalo),
Garibaldi deixou Roma. Em sua perseguição saíram três exércitos (franceses, espanhóis e napolitanos) com quarenta mil soldados. Ao norte lhes
esperava o exército austríaco, com quinze mil soldados. Anita e o marido tinham
que enfrentar a guerra e lutar para salvar o território italiano. Mesmo grávida
do 5º filho, ela enfrentou tudo até o fim.
Garibaldi
e Anita, ferida, fogem de San
Marino, 1849 (quadro de anônimo, século XIX)
Anita, no final da gravidez,
tentou não ser um peso para o marido, querendo deixá-lo despreocupado para
lutar sozinho na guerra, em que ela poderia ir morar com a mãe dele, como seus
filhos moravam, mas suas condições de saúde
pioraram quando atingiram a República de San Marino. Ela e
Garibaldi decidiram não aceitar o salvo-conduto oferecido pelo embaixador americano e continuaram a
fuga, pois não teriam como lutar contra milhares de soldados e se fossem
presos, morreriam na cadeia. Com febre e perseguida pelo exército austríaco,
foi transportada às pressas à fazenda Guiccioli, próximo a Ravena, onde morreu
junto com a criança, em 4 de agosto de 1849, para desespero de Garibaldi.
Foto de Anita na Itália
Caçado pelos austríacos, sem
nem sequer poder acompanhar o sepultamento da esposa, Garibaldi saiu outra vez
para o exílio e nos dez anos em que esteve fora da Itália, os restos
mortais de Anita foram exumados por sete vezes. Por vontade do marido, seu
corpo foi transferido a Nice.
Em 1932, seu corpo foi
finalmente sepultado no monumento construído em sua homenagem no Janículo,
em Roma.
VOU ABORTAR ESTA EDIÇÃO Nº 031
– 2021 E CONCLUIR O TEMA “ANITA GARIBALDI” NA EDIÇÃO Nº 032 . 2021 DESTACANDO
“O LEGADO DE ANITA,,,JCF
Batalha de Curitibanos
Monumento em homenagem a Anita, no Janículo em Roma. O escultor Rutelli retratou a fuga de Mostardas nesse monumento.
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