22 DE MARÇO DE 2021 - COLUNA JCF - EDIÇÃO Nº 071-2021 A VREVOLUÇÃO BAINA - JCF


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0071/2021 –  A REVOLUÇÃO BAIANA

       22/03/2021 – Nesta edição nº 0071/2021 vou abordar e registrar a Segunda Parte da  Revolução Baiana do tema principal “A HISTORIA DO BRASIL” (Continuação da nº 0002/2021)

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Conjuração Baiana

OS QUATROS LÍDERES DA REVOLUÇÃO BAIANA CONDENADOS A MORTE DE EXECUTADOS EM 1799.-JCF

Descrição

 

Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates e recentemente também chamada de Revolta dos Búzios, foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no final do século XVIII, na então Capitania da Bahia, na colônia

 brasileira. Wikipédia

LocalBahia

Data de início1798

Data de término1799

ResultadoRepressão Militar; Prisão e execução de revoltosos

CausasSeparatista

PeríodoFinal do século XVIII (1798-1799)

Conjuração Baiana

Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates (uma vez que alguns participantes da trama exerciam este ofício) e recentemente também chamada de Revolta dos   Búzios, foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no   final do século XVIII (1798-1799), na então Capitania da Bahia, na colônia brasileira. Diferentemente da Inconfidência Mineira (1789-1792), foi difundida pela historiografia tradicional enquanto sendo um movimento de caráter popular em que defendiam a independência e mais igualdade racial, um governo republicanodemocrático, com liberdades plenas, o livre comércio e abertura dos portos como principais pontos, além de um salário maior para os soldados.

O movimento teve participação de pessoas com profissões mais simples, como sapateiros, bordadores, ex escravos e escravos, além, claro, de alfaiates.

A revolta teve grande influência de ideias iluministas, que ganharam força com a Revolução Francesa, além de alguns processos de independência no continente americano, como Estados Unidos e Haiti, junto com a Inconfidência Mineira.

A população se encontrava em um nível muito grande de insatisfação. Esse cenário começou alguns anos antes, quando foi decidido que Salvador deixaria de ser capital e que o Rio de Janeiro seria o novo local central da colônia. Com a diminuição da atenção para a Bahia, recursos passaram a ser menores, o que provocou dificuldades administrativas. Havia carência de alguns alimentos e os impostos cobrados eram altos para a população, o que acabou culminando na revolta.

Entre os principais líderes do movimento destacaram-se os soldados Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas e os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus Nascimento. Os quatro conjurados eram negros e pardos, e foram condenados à forca. Também esteve envolvido na conjuração o jornalista e cirurgião Cipriano Barata, que recebeu pena branda.

A revolta pretendia surpreender o governo, mas acabou falhando, uma vez que um dos integrantes contou os detalhes dos planos, permitindo que forças militares fossem mobilizadas para reprimir os revoltosos. 

A maçonaria exerceu uma forte influência sobre a conjuração, pois os ideais políticos da Revolução Francesa chegavam ao Brasil também por intermédio deste grupo.

A primeira loja maçônica criada na Bahia, Cavaleiros da Luz, contava com a participação de diversos intelectuais que se envolveram na conjuração.

São eles: José da Silva Lisboa, futuro visconde de Cairu; o cirurgião Cipriano Barata, o "médico dos pobres"; o farmacêutico João Ladislau de Figueiredo; o padre Francisco Gomes; o professor de latim Francisco Barreto e o tenente Hermógenes Pantoja, que se   reuniam para ler Voltaire, traduzir Rousseau e organizar a conspiração.

Contexto histórico da Conjuração Baiana

Da mesma forma, repercutia na Bahia o movimento chefiado pelo negro alforriado Toussaint Louverture, no Haiti, contra os colonizadores franceses - o primeiro grande levante de escravizados bem sucedidos na história.

Outra causa que levou à revolta foi o fato da população da cidade de Salvador estar em situação de penúria, depois que a capital do Brasil colônia foi transferida para o Rio de Janeiro, em 1763. Afirmou-se a necessidade de fundar na Bahia uma república Democrática, onde não houvesse diferenças sociais e onde todos fossem iguais.

No dia 12 de agosto de 1798, a cidade de Salvador amanheceu coberta de papéis manuscritos pregados aos muros das igrejas. Os

panfletos chamavam a população à luta e proclamavam ideias de liberdade., igualdade, fraternidade e República.

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ATÉ A PRÓXIMA...JCF

 


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