22 DE MARÇO DE 2021 - COLUNA JCF - EDIÇÃO Nº 071-2021 A VREVOLUÇÃO BAINA - JCF
COLUNA
JCF
DESDE
11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0071/2021
– A REVOLUÇÃO BAIANA
22/03/2021 – Nesta
edição nº 0071/2021 vou abordar e registrar a Segunda Parte da Revolução Baiana do tema principal “A HISTORIA
DO BRASIL” (Continuação da nº 0002/2021)
Conjuração Baiana
Descrição
Conjuração Baiana, também denominada como
Revolta dos Alfaiates e recentemente também chamada de Revolta dos Búzios, foi
um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no final do século XVIII, na
então Capitania da Bahia, na colônia
brasileira. Wikipédia
Data de início: 1798
Data de término: 1799
Resultado: Repressão Militar; Prisão e execução de revoltosos
Período: Final do século XVIII (1798-1799)
Conjuração Baiana
Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates (uma vez que alguns participantes da trama exerciam este ofício) e recentemente também chamada de Revolta dos Búzios, foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no final do século XVIII (1798-1799), na então Capitania da Bahia, na colônia brasileira. Diferentemente da Inconfidência Mineira (1789-1792), foi difundida pela historiografia tradicional enquanto sendo um movimento de caráter popular em que defendiam a independência e mais igualdade racial, um governo republicano, democrático, com liberdades plenas, o livre comércio e abertura dos portos como principais pontos, além de um salário maior para os soldados.
O
movimento teve participação de pessoas com profissões mais simples, como sapateiros, bordadores, ex escravos
e escravos, além, claro, de alfaiates.
A
revolta teve grande influência de ideias iluministas, que ganharam força com
a Revolução Francesa, além de alguns processos de independência
no continente americano, como Estados
Unidos e Haiti, junto com a
Inconfidência Mineira.
A
população se encontrava em um nível muito grande de insatisfação. Esse cenário
começou alguns anos antes, quando foi decidido que Salvador deixaria de ser
capital e que o Rio de Janeiro seria o novo local central da colônia.
Com a diminuição da atenção para a Bahia, recursos passaram a ser menores, o
que provocou dificuldades administrativas. Havia carência de alguns alimentos e
os impostos cobrados eram altos para a população, o que acabou culminando na
revolta.
Entre
os principais líderes do movimento destacaram-se os soldados Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas e os
alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus Nascimento. Os quatro conjurados eram negros e pardos,
e foram condenados à forca. Também esteve envolvido na conjuração o jornalista
e cirurgião Cipriano Barata, que recebeu pena branda.
A revolta pretendia surpreender o governo, mas acabou falhando, uma vez que um dos integrantes contou os detalhes dos planos, permitindo que forças militares fossem mobilizadas para reprimir os revoltosos.
A maçonaria exerceu uma forte influência sobre a conjuração, pois os
ideais políticos da Revolução Francesa chegavam ao Brasil também por intermédio
deste grupo.
A primeira loja maçônica criada na Bahia, Cavaleiros da Luz, contava com
a participação de diversos intelectuais que se envolveram na conjuração.
São eles: José da Silva Lisboa, futuro visconde de Cairu; o cirurgião Cipriano Barata, o "médico dos pobres"; o farmacêutico João Ladislau de Figueiredo; o padre Francisco Gomes; o professor de latim Francisco Barreto e o tenente Hermógenes Pantoja, que se reuniam para ler Voltaire, traduzir Rousseau e organizar a conspiração.
Contexto
histórico da Conjuração Baiana
Da mesma forma, repercutia na Bahia o movimento chefiado pelo negro
alforriado Toussaint Louverture, no Haiti, contra os colonizadores franceses -
o primeiro grande levante de escravizados bem sucedidos na história.
Outra causa que levou à revolta foi o fato da população da cidade de
Salvador estar em situação de penúria, depois que a capital do Brasil colônia
foi transferida para o Rio de Janeiro, em 1763. Afirmou-se a necessidade de
fundar na Bahia uma república Democrática, onde não houvesse diferenças sociais
e onde todos fossem iguais.
No dia 12 de agosto de 1798, a
cidade de Salvador amanheceu coberta de papéis manuscritos pregados aos muros
das igrejas. Os
panfletos chamavam a população à luta e proclamavam ideias de liberdade., igualdade, fraternidade e República.
_____________________________________________________________________
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
Comentários
Postar um comentário