28 MAR 2021 - COLUNA JCF - EDIÇÃO Nº 075 - 2021 COM A GUERRA MEXICANA X AMERICANA...JCF
COLUNA
JCF
DESDE
11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
075/2021
– A GUERRA MEXICANA X AMERICANA
23/03/2021 – Nesta
edição nº 0075/2021 vou abordar e registrar O tema “A GUERRA MEXICANA X
AMERICANOS
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Mexicano-Americana
Guerra
Mexicano-Americana
A Guerra
Mexicano–Americana, também conhecida como Guerra Estados
Unidos-México ou Guerra México/EUA, foi o primeiro
grande conflito impulsionado pelas ideias do Destino Manifesto, ou
seja, a crença de que os Estados Unidos tinham o direito, dado por Deus, de
expandir suas fronteiras por toda a América,
civilizando-a. O conflito se deu entre Estados
Unidos e México, entre
1846 e 1848, e teve enormes consequências para o futuro das nações envolvidas.
Com a intervenção, os Estados Unidos ampliaram o seu território em cerca de um
quarto (25%), enquanto México perdeu aproximadamente metade do seu (50%).
Dentre os motivos que levaram
os Estados Unidos a criar o conflito militar, os principais foram a pressão
migratória, a necessidade de novos territórios e as potenciais riquezas da
Califórnia. Essa foi a guerra em que, pela primeira vez, uma força inimiga
ocupava a capital do México.Os franceses também ocupariam a Cidade do México
na década de 1860.
Causas
A guerra entre os Estados
Unidos e o México teve duas causas básicas. Primeiro, o desejo de expansão territorial
dos Estados Unidos pela América do Norte causou conflito com todos os seus
vizinhos: dos britânicos no Canadá e Oregon aos
mexicanos no sudoeste e, é claro, com os povos ameríndios. Desde a aquisição, feita pelo
presidente Thomas Jefferson, do território da Luisiana em
1803, os americanos migraram para o oeste, em números cada vez maiores, muitas
vezes em terras que não pertenciam aos Estados Unidos.
Em 1845, com a chegada de James
K. Polk à presidência dos Estados Unidos, as ideias do Destino
Manifesto haviam criado raízes na cultura do país, e o novo ocupante
da Casa Branca tinha uma firme crença na ideia de expansão. Basicamente, os
Estados Unidos teriam um direito dado por Deus de ocupar e
"civilizar" toda a América. Essa
crença ganhou força à medida que os Estados Unidos se estabeleciam em terras
ocidentais. Embora a maior parte dessas áreas já tivessem proprietários, os
descendentes dos colonizadores britânicos, com seus ideais e ética cristã
protestante, acreditavam que fariam um trabalho melhor do que os povos nativos
da América ou os mexicanos católicos na colonização das regiões. O
"destino manifesto" não significou necessariamente expansão violenta.
Nos anos 1835 e 1845, os Estados Unidos ofereceram para comprar a Califórnia ao
México, por valores de 5 milhões e 25 milhões de dólares, respectivamente. Na
ocasião, o México recusou a oferta, que representaria a venda de cerca de
metade de seu território.
A segunda causa básica da
guerra foi a Guerra da Independência do Texas e
a anexação posterior dessa área pelos Estados Unidos. O México não reconheceu a
anexação e reivindicou a região, alegando que o Texas era
um Estado mexicano rebelde. Mas apesar da forte pressão da opinião pública do
México para guerra, de início não houve resistência armada à anexação. A
guerra só começaria com a tentativa de os Estados Unidos expandir as fronteiras
do território anexado para além dos limites do antigo Departamento de
Tejas mexicano.
A disputa política
transformou-se num conflito militar aberto quando um destacamento do Exército dos Estados Unidos, sob
comando de Zachary Taylor, invadiu o território ao
sul do rio Nueces. Embora essa área não fizesse parte do
Texas quando ainda era o Departamento de Tejas, parte do estado
Mexicano de Coahuila y Tejas, os Estados Unidos reivindicavam essa
terra para si. A pretensão baseava-se no tratado de Velasco, assinado por Antonio López
de Santa Anna em 1836, em
que concordava em recuar as tropas mexicanas para além do Rio Grande, cerca
de 240 km ao sul de Nueces. O entendimento dos Estados Unidos era que esse
recuo estabelecia a nova fronteira do estado que se tornara de facto
independente. O México não partilhava dessa leitura e não reconhecia a validade
do tratado que fora firmado por Santa Anna enquanto esteve prisioneiro dos
texanos, e que o congresso mexicano se recusara a ratificar, negando que o
signatário tivesse poderes para tal acordo. Seguiu-se uma série de escaramuças
que finalmente transformaram-se em guerra em plena escala.
Oposição nos Estados Unidos
A expedição contava com apoio
entusiástico do Partido Democrata e
com a veemente oposição dos whigs. Havia uma grande
diferença ideológica entre as duas facções. Os democratas, fiéis ao Destino
Manifesto e à Doutrina
Monroe, acreditavam ser dever de os Estados Unidos levarem os
benefícios do seu sistema de governo a todo o continente americano, ainda que
pelo uso de armas. Os whigs acreditavam que o caminho para o mesmo objetivo era
aperfeiçoar a democracia local e ganhar os vizinhos pela contundência do seu
exemplo, e não com a força.
Os debates no congresso foram
extremamente acalorados. O conhecido abolicionista e congressista whig Joshua Reed Giddings chegou a declarar da
tribuna do congresso:
uma das mais injustas movidas
em qualquer tempo por uma nação mais forte contra uma mais fraca. |
” |
Mais tarde Grant
tornar-se-ia comandante-em-chefe das forças da União
durante a Guerra da Secessão e depois presidente dos
Estados Unidos.
Parte do imaginário coletivo
norte-americano acreditava que era destino dos EUA realizar sua expansão
territorial, tinha-se a crença de que a Providência Divina demandava dos
norte-americanos uma postura civilizatória, em oposição às forças europeias que
supostamente desejavam frear o crescimento da América. Pouco a pouco, essa
crença se transmutava num nacionalismo norte-americano, numa visão exaltada de
si próprio como povo e Nação.[13] Em Massachusetts, o
sentimento para com a guerra se desenvolveu de forma a se afastar desse
nacionalismo, parte dessa população não apoiava o embate com os mexicanos. O
estado de Massachusetts caracterizou a empreitada americana como uma “guerra de
conquista” que dizia interesse para os fazendeiros escravistas. Dentre as
pessoas que desaprovavam a guerra México-americana, a oposição mais conhecida é
a de Henry David Thoreau, pois “não foi apenas um crítico a guerra como
agressão ao México, mas também se negou a pagar impostos como protesto (...)”.[14] Nesse cenário, Thoreau
escreveu se escrito mais popular “A Desobediência Civil”, um ensaio no qual
criticava os maus governos e propunha um modelo de combate à tirania.
VOU ABORTAR E RETORNAR EM OUTRA
EDIÇÃO PARA FINALIZAR O TEMA...JCF
Comentários
Postar um comentário