13 DE MAIO DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 0115 COM O TEMA BÁRBARA HELIODORO...JCF
COLUNA
JCF
DESDE
11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0115/2021
– BÁRBARA HELIODOROS
10/05/2021- NESTA EDIÇÃO Nº 01015 2021 FAREI O REGISTRO BIOGRÁFICO DE
BÁRBARA HELIODORO
1ª FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_Heliodora
Bárbara Heliodora
Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira (São João
del-Rei, c. 1759 — São Gonçalo da
Campanha, termo da Vila de Campanha, 24 de maio de 1819) foi
uma poetisa, mineradora e ativista política brasileira.
Nascimento
Foram seus pais José da
Silveira e Sousa e Maria Josefa Bueno da Cunha. Para alguns estudiosos, era
descendente de uma das famílias paulistas mais ilustres: a de Amador
Bueno, o aclamado.
Bárbara
Heliodora, em óleo sobre tela encontrado nos porões da antiga Fazenda Boa Vista
em São Gonçalo do Sapucaí.
Casamento
Era casada com o Inconfidente Alvarenga
Peixoto. Na realidade, Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora viveram
juntos por algum tempo, e só se casaram, por portaria do Bispo de Mariana, em 22 de dezembro de 1781,
quando Maria Ifigênia, filha do casal, já contava
três anos de idade. Desta união ainda nasceram mais três filhos: José
Eleutério, João Damasceno (Que mais tarde seria chamado de João
Evangelista) e Tristão Antônio. Em virtude de seu casamento com
Alvarenga, e sua instantânea participação no movimento Inconfidente,
Bárbara ganhou o título de "Heroína da Inconfidência Mineira".
Casa onde Bárbara Heliodora viveu seus últimos anos, em São Gonçalo do Sapucaí
Perdeu Maria
Ifigênia, sua filha mais velha, quando esta ainda tinha 13 anos de
idade, e sofrera uma violenta queda de cavalo que
causara sua morte, em virtude da viagem de volta de Campanha
da Princesa para São Gonçalo do Sapucaí.
Participação da Inconfidência
Para o escritor Aureliano
Leite em sua obra "A Vida Heroica de Barbara
Heliodora", "ela foi a estrela do
norte que soube guiar a vida do marido, foi ela que lhe acalentou o seu sonho da
inconfidência do Brasil; ... quando ele, em certo instante, quis fraquejar, foi
Bárbara que o fez reaprumar-se na aventura patriótica. Disso e do mais que ela
sofreu com alta dignidade, fez com que a posteridade lhe desse o tratamento de
Heroína da Inconfidência". Por ser esposa de um dos principais mentores
do levante, presume-se que Bárbara também atuara na
conjuração. Acredita-se que algumas reuniões tenham se dado na casa de
Alvarenga, tão logo se imagina a participação da poetisa. Nos interrogatórios
dos Autos da Devassa da Inconfidência Mineira se
nota que os réus, em seus depoimentos, visavam resguardar suas esposas ou
companheiras nas delações. Por isso não há prova histórica de sua participação
no movimento. No entanto, se houve de fato participação de Bárbara no episódio
da Inconfidência, torna-se Heliodora a primeira mulher no Brasil a participar
de um movimento político.
Casa onde
Bárbara Heliodora viveu seus últimos anos, em São Gonçalo do Sapucaí...JCF
Pós-Inconfidência
Alguns anos depois, com a
descoberta do movimento Inconfidente, Alvarenga Peixoto foi preso, sentenciado
e declarado infame pela Coroa Portuguesa. Seus
bens foram confiscados. Foi degredado para Ambaca,
em Angola,
na África, onde viera a falecer. A partir de então, Bárbara viria a morar
com seus filhos e uma irmã.
Essas duas perdas foram umas
das teorias usadas como motivo para atestar a suposta demência de
Bárbara Heliodora. A poetisa viveu na vila de Campanha
da Princesa, entre sua sede e o arraial de São Gonçalo.
Teoria da demência
O capitão-de-mar e guerra
Alberto Carlos da Rocha, no artigo publicado (sob as iniciais A.C.R.) em 11 de
outubro de 1931, no periódico A Opinião de S. Gonçalo do Sapucaí,
explica as razões da decretação da demência de Bárbara: com o propósito de se
livrar da ameaça de sequestro e execução, ela
"vendeu", por escritura de
27 de julho de 1809, os bens que ainda lhe restavam ao seu filho José Eleutério
de Alvarenga. Ora, tal manobra, ao que parece, prejudicava a Fazenda Real; para
que fosse anulada a citada escritura, Heliodora foi declarada demente.
Morte
Bárbara viveu seus últimos anos
na vila sul-mineira de Campanha da Princesa, na
localidade e atual município de São Gonçalo do Sapucaí, onde mantinha propriedades
com atuação na mineração e agricultura,
comandadas em sociedade com seu compadre João Rodrigues de Macedo.
Alvarenga Peixoto, esposo de Bárbara, era muito amigo do contratador Macedo,
tendo a amizade se estendido a Bárbara após degredo e
morte do inconfidente.
Quando do sequestro de
seus bens pela Coroa, Bárbara declarou aos oficiais ser casada em regime de
comunhão de bens, de modo que conseguiu alienação apenas
de uma parte de seus bens. A pedido de Bárbara, Macedo arrematou em leilão a
outra metade, pertencente a Alvarenga, e devolvido a Bárbara Heliodora. Ela
seguiu nas atividades de agricultura e mineração até sua morte.
Bárbara morreu em São Gonçalo
do Sapucaí no dia 24 de maio de 1819, sendo sepultada na Igreja Matriz da
cidade, "das grades para cima" .
A certidão de óbito informa
que Bárbara faleceu de tísica (tuberculose),
e recebeu todos os sacramentos, foi
envolta no hábito de Nossa Senhora do Carmo e acompanhada até a sepultura por
nove sacerdotes que lhe fizeram ofício de nove lições
e missa de corpo presente. Em meados da década de
1920 seus ossos foram
trasladados para o cemitério local e ali enterrados em vala comum,
sendo que o paradeiro de seus restos mortais até hoje é considerado incerto.
ATÉ A PRÓXIMA EDIÇÃO...JCF
Comentários
Postar um comentário