18MAIO2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - NL Nº. 0123 COM O REGISTRO DA "GUERRA DE SEIS DIAS"...JCF
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11/05/2015
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0123/2021
– A GUERRA DOS SEIS DIAS RELEMBRE
16/05/2021- NESTA EDIÇÃO Nº 0123- 2021 FAREI O REGISTRO PARA
RELEMBRARMOS DA GUERRA DOS SEIS DIAS.JCF
Fonte: https://www.todamateria.com.br/guerra-dos-seis-dias/
Guerra dos Seis Dias
Juliana Bezerra
A Guerra dos Seis Dias,
chamada pelos árabes de “Guerra de Junho" ou “Terceira
Guerra Árabe-israelense", ocorreu entre os dias 5 e 10 de junho
de 1967.
O conflito envolveu Israel, Egito, Síria e Jordânia. Como vencedor,
Israel incorporou as áreas da Península do Sinai, da Faixa de Gaza,
Cisjordânia, as Colinas de Golã e a área oriental da cidade de Jerusalém.
A anexação desses territórios acirrou os ânimos entre judeus e árabes na
Palestina.
Antecedentes
da Guerra
Em
1945, os países árabes haviam feito uma aliança entre si, a Liga Árabe, onde se
afirmava se Israel atacasse algum país árabe como Egito, Síria, Líbano e
Jordânia, etc. todos deveriam revidar a ofensa.
Igualmente,
o Egito governado por Gamal Abdel Nasser (1918-1970), preparava-se militarmente
para atacar o Estado de Israel. Para aumentar a tensão regional, em 1964 foi
criada a Organização pela Libertação da Palestina (OLP), entidade que seria responsável
por conduzir a política dos territórios palestinos.
Além
disso, o Egito expulsou as tropas das Nações Unidas, os cascos-azuis, da
Península do Sinai, fazendo com que as Forças Armadas israelenses se
preparassem para um possível ataque.
Causas da Guerra
dos Seis Dias
Primeira
página do jornal O Estado de São Paulo, em 28.05.1967, dias antes de começar a
guerra
Desde a criação do Estado de Israel, em 1948,
os estados árabes vizinhos ameaçavam acabar com o recém-fundado estado judeu e
a tensão era constante.
A justificativa para o conflito, iniciado por Israel, foi a antecipação
a uma possível invasão árabe. O ataque seria uma resposta preventiva à ofensiva
ocorrida no dia 14 de maio, aniversário da fundação de Israel.
Desenvolvimento da Guerra dos Seis Dias
Apesar de querer evitar
combater em três frentes de batalha, Israel se viu atacado por Egito, Síria e
Jordânia. Primeiro, aviões sírios invadem o espaço aéreo israelense e são
abatidos.
Na
altura, o Egito concentrou tropas na fronteira com a Síria em uma clara
demonstração de insatisfação com a ocupação da Palestina pelos judeus.
Além do
deslocamento das tropas, o Egito bloqueou o estreito de Tiran, no Mar Vermelho, o
que impedia o acesso israelense ao Oceano Índico.
Assim,
no dia 6 de junho, a Aeronáutica israelense atacou o Egito com seus aviões e
conseguiu destruir as aeronaves e aeroportos militares em apenas 8 horas.
Por
outro lado, em Jerusalém Oriental, dominada pelos jordanianos, houve três dias
de combates, com a vitória dos israelenses se apoderando desta parte da cidade.
Após
quatro dias dessa ação, a Síria concentrou seus exércitos nas colinas de Golã.
As tropas dos países árabes foram dizimadas em poucas horas após o primeiro
ataque, iniciado por Israel.
Embora
também tenham respondido aos ataques, os exércitos árabes não foram capazes de
reagir diante da superioridade bélica de Israel.
No dia 7 de junho, o Conselho
de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) pediu o cessar-fogo, que
foi imediatamente aceito por Israel e Jordânia. O Egito aceitou no dia seguinte
e a Síria o fez no dia 10 de junho.
Cronologia da Guerra dos Seis Dias
A Guerra dos Seis Dias deixou
milhares de mortos, especialmente entre as forças árabes, que contavam com reforços
da Arábia Saudita, Argélia, Iraque, Líbia, Marrocos,
Sudão e Tunísia.
O Egito
contabilizou 11 mil mortes, a Jordânia 6 mil e foram registradas mil baixas
fatais do lado da Síria. Por seu lado, Israel teve 700 falecidos em combate e
fez 6 mil prisioneiros.
A longo
prazo, a Guerra dos Seis dias marcou uma nova fase no conflito entre judeus e
palestinos, pois os palestinos começaram a ter consciência de sua própria força
e identidade.
Por
outra parte, centenas de milhares de refugiados palestinos passaram a viver em
territórios ocupados sob domínio israelense.
Aspecto do mapa Israel em 9 de junho de 1967 com a incorporação dos novos territórios
Com a vitória na Guerra dos Seis Dias, o Estado de Israel
incorporou:
·
Faixa de Gaza e Península do Sinai;
·
Colinas de Golã;
·
Cisjordânia, incluindo a porção oriental de Jerusalém.
Situação de Jerusalém
Antes
da guerra, Jerusalém era dividida entre árabes e israelenses, dentro da
partilha realizada por determinação da ONU, em 1948.
Agora,
os palestinos exigem a devolução da cidade, que é considerada sagrada para os
muçulmanos, judeus e cristãos.
Para os
judeus, Jerusalém é um território indivisível e capital do Estado de Israel de
direito. Porém, para todos os efeitos, a cidade de Tel Aviv é a capital de fato
de Israel.
A
propriedade e posse de Jerusalém é um dos principais pontos do conflito na
Palestina.
Milagres na
Guerra dos Seis Dias
A vitória de Israel é considerada por algumas comunidades religiosas como
um milagre porque sua inferioridade numérica era muito evidente. Havia cerca de
dez soldados árabes para cada soldado israelense.
Também durante as batalhas da Guerra dos Seis Dias se produziram várias
fugas e rendições de soldados entre os exércitos árabes que são consideradas
inexplicáveis do ponto de vista militar.
Estas estórias de alguma intervenção
sobrenatural durante o conflito faz crescer a animosidade contra os muçulmanos
em todo mundo.
ATÉ A PRÓXIMA...JCF
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