29 DE MAIO DE 2021 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - NL Nº. 0132-2021 - TEMA "SÃO JOÃO DEL REI MG - JCF
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
DESDE
11 MAIO 2015
Viajando
pela historia e cultura
0132-2021
– SÃO JOÃO DEL REI/MG – HISTORIA
28/MAIO/2020 – Sai de São João Del para
vencer no norte, venci mas amo de paixão esta São João Del Rei e nesta edição
de nº 1875 vou retratar a historia desta cidade histórica...jcf
Em 6 de março de 1838, a Vila
de São João del.-Rei torna-se cidade. Nessa época,
possuía cerca de 1 600 casas, distribuídas em 24 ruas e 10 praças.
A cidade. A história do município de São
João del Rei, em Minas Gerais, está associada à descoberta do
ouro na região, no começo do século 18. ... A ele se atribui a descoberta do
ouro, em 1792. Ali, formou-se o primeiro arraial.
Antiga Prainha
Atual Dr. Antônio Viegas
Foto: Arquivo Museu Regional de São João del.-Rei
Contato: 032 3371 7663
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_del-Rei
História de São João del-Rei
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os primeiros sinais de ocupação europeia na região de São João del-Rei remontam a 1701.
Habitantes indígenas
Até a chegada dos primeiros bandeirantes, no
final do século XVI, o sul de Minas Gerais era habitado
pelos índios puris.
Primórdios da ocupação europeia
O antigo "Arraial Novo do Rio das Mortes" deu origem à
cidade de São João del-Rei. Os primeiros sinais de ocupação europeia da região remontam a
1701, no Porto Real da Passagem. Na região do atual Centro da cidade, os primeiros sinais de
ocupação na área onde se erigiu o arraial remontam a 1704, quando o
paulista Lourenço Costa descobre ouro no Ribeirão de São Francisco Xavier, ao
norte da encosta da Serra do Lenheiro. Nessa época, Lourenço
Costa trabalhava como escrivão no Porto Real da Passagem, local onde Antônio Garcia da Cunha, genro e sucessor de Tomé Portes del-Rei, explorava a travessia do rio das Mortes.
Com a descoberta, as terras são distribuídas visando à
exploração do ouro de aluvião às margens do
ribeirão. Pouco tempo depois, o português Manoel José de Barcelos encontra mais ouro
na encosta sul da Serra do Lenheiro, num local chamado
Tijuco. Aí, se fixa o terceiro núcleo de povoamento da região (já existiam
o Arraial Velho do Rio das Mortes e o Porto Real da
Passagem), que daria origem ao "Arraial Novo de Nossa Senhora do
Pilar" ou "Arraial Novo do Rio das Mortes".
Como outros arraiais mineradores, o povoado surge a partir de
uma capela (erguida, neste
caso, em devoção a Nossa Senhora do Pilar), ao redor da qual vão se fixando bandeirantes e aventureiros,
que chegam à região atraídos pelo ouro. As casas de taipa são edificadas e,
aos poucos, novas capelas e moradias vão formando outros aglomerados urbanos.
Antigo prédio da telefônica
Rua Hermínio Alves
Arquivo Silvério Parada
Conflitos
pelo ouro: Guerra dos Emboabas
As rivalidades e a disputa pela posse de datas auríferas geram
conflitos permanentes, que culminam na Guerra dos Emboabas. Eram chamados emboabas os que não haviam nascido na Capitania de São Vicente e que, para os paulistas, não deviam
receber terras na região das minas. O conflito teve como causas principais a
exploração do ouro e o direito de posse dos novos territórios conquistados.
Assim, entre 1707 e 1709, paulistas revoltam-se contra os
"forasteiros", chamados por eles de "emboabas", em sua
maioria portugueses e indivíduos oriundos de outras capitanias da América
portuguesa, que, liderados pelo comerciante Manuel Nunes Viana, saem vitoriosos do movimento.
Criação do município
Já bastante próspera, em 1713 a localidade é elevada a vila e recebe o nome de São João del-Rei em homenagem a Dom João V, rei de Portugal. No ano seguinte, é
nomeada sede da Comarca do Rio das Mortes. Desde os tempos de sua formação,
desenvolve-se aí uma vasta produção mercantil e de gêneros alimentícios, movida
a trabalho escravo e resultante tanto da atividade agrícola quanto da
pecuária. Essas características vão possibilitar o contínuo crescimento da
localidade, que não sofre grandes perdas com o declínio da atividade aurífera,
verificado em toda a Capitania das Minas Gerais a partir de 1750.
Nessa época, a crise do sistema colonial agrava-se. A
exploração do ouro entra em franca decadência, porém a Coroa Portuguesa continua a exigir
pesados impostos da população. Essa situação conflitante faz crescer o nível de
consciência de setores intermediários da sociedade, levando padres, militares,
estudantes, intelectuais e funcionários das principais vilas mineiras,
como São João del-Rei, São José del-Rei e Vila Rica, a conspirar contra a
metrópole.
Em poucos anos, o movimento conhecido como Inconfidência Mineira toma corpo e ganha adeptos em cada arraial e vila da Capitania das Minas Gerais. Grandes planos são traçados tendo em
vista a produção de bens de consumo e a defesa da liberdade comercial, o que
descartaria a política monopolizadora da metrópole. A Vila de São João del-Rei é escolhida para abrigar a nova capital. Porém, em 1789, o
movimento é frustrado pela denúncia do coronel Joaquim Silvério dos Reis, devedor de somas altíssimas à Fazenda
Real.
Igreja de Nossa Senhora das Mercês - JCF
Elevação a cidade
Devido à vocação comercial de São João del-Rei, a sua feição colonial não é a mesma das demais vilas
mineradoras da época. Já em princípios do século XIX, ela se mostra amadurecida
comercialmente: lojas instaladas em elegantes casarões oferecem todo tipo de
mercadoria, desde as produzidas na comarca até as importadas. Também é precoce
o surgimento da imprensa, assinalado pela fundação, em 1827, do Astro de Minas, o segundo jornal
de Minas
Gerais na
época.
Em 6 de março de 1838, a Vila de São João del-Rei torna-se
cidade. Nessa época, possuía cerca de 1 600 casas, distribuídas em 24 ruas e 10
praças.
Quase capital do Estado
Desenvolve-se ainda mais com a inauguração em 1881 da primeira
seção da Estrada de Ferro Oeste de Minas, que ligava as cidades
da região a outros importantes ramais da Estrada de Ferro D. Pedro II. Em 1893, a instalação da Companhia
Industrial São Joanense de Fiação e Tecelagem traz novo impulso à economia
local, a tal ponto que a cidade é novamente indicada para sediar a capital
de Minas
Gerais.
Em junho do mesmo ano, o Congresso Mineiro Constituinte aprova, em primeira
discussão, a mudança da capital para a região da Várzea do Marçal, subúrbio
de São João del-Rei. Mas, numa segunda discussão, o projeto inclui Barbacena e também Belo Horizonte, um planalto localizado
no vale do Rio das Velhas, onde existia o antigo Arraial do Curral del-Rei.
Tombamento
Com a escolha da região do Curral del-Rei como capital estadual
em dezembro de 1893, a importância econômica de São João del-Rei diminui gradativamente. Mas a cidade não perde seu charme
colonial, sendo motivo de atenção dos modernistas brasileiros, que a visitam em 1924. Ela é registrada na obra de algumas das
figuras mais representativas do movimento, como a pintora Tarsila do Amaral e o escritor Oswald de Andrade. Em 1943, seu acervo
arquitetônico e artístico, composto por importantes edificações civis e religiosas,
é tombado pelo Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional - Sphan.
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