25 DE JUNHO DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA NL Nº 0150-2021 COM O TEMA DA VELA E HISTÓRICA SÃO JOÃO DEL REI/MG...JCF
COLUNA
JCF
DESDE
11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0150/2021
– A BELA E HISTÓRICA SÃO JOÃO DEL REI/MG
15/06/2021- NESTA EDIÇÃO Nº 0150- 2021 FAREI O REGISTRO RESUMIDO DA
BELA E HISTÓRICA SÃO JOÃO DEL REI/MG
1ª FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_del-Rei
História de São João del-Rei
Habitantes indígenas
Até a chegada dos primeiros bandeirantes, no
final do século XVI, o sul de Minas Gerais era habitado
pelos índios puris.
Primórdios da ocupação
europeia
O antigo "Arraial Novo do
Rio das Mortes" deu origem à cidade de São João del-Rei. Os primeiros sinais de
ocupação europeia da região remontam a 1701, no Porto Real da Passagem. Na região do atual Centro da
cidade, os primeiros sinais de ocupação na área onde se erigiu o arraial
remontam a 1704, quando o paulista Lourenço Costa descobre
ouro no Ribeirão de São Francisco Xavier, ao norte da encosta da Serra do
Lenheiro. Nessa época, Lourenço Costa trabalhava como escrivão no Porto Real da Passagem, local onde Antônio
Garcia da Cunha, genro e sucessor de Tomé Portes del-Rei, explorava a travessia
do rio das
Mortes.
Com a descoberta, as terras são
distribuídas visando à exploração do ouro de aluvião às
margens do ribeirão. Pouco tempo depois, o português Manoel José de Barcelos encontra
mais ouro na encosta sul da Serra do
Lenheiro, num local chamado Tijuco. Aí, se fixa o terceiro núcleo de
povoamento da região (já existiam o Arraial Velho do Rio das Mortes e
o Porto Real da Passagem), que daria origem ao "Arraial Novo de Nossa
Senhora do Pilar" ou "Arraial Novo do Rio das Mortes".
Como outros arraiais mineradores, o povoado surge a partir de uma capela (erguida, neste caso, em devoção a Nossa Senhora do Pilar), ao redor da qual vão se fixando bandeirantes e aventureiros, que chegam à região atraídos pelo ouro. As casas de taipa são edificadas e, aos poucos, novas capelas e moradias vão formando outros aglomerados urbanos.
Conflitos pelo ouro: Guerra dos Emboabas
As rivalidades e a disputa pela
posse de datas auríferas geram conflitos permanentes, que culminam na Guerra dos Emboabas. Eram chamados emboabas os que
não haviam nascido na Capitania de São Vicente e
que, para os paulistas, não deviam receber terras na região das minas. O
conflito teve como causas principais a exploração do ouro e o direito de posse
dos novos territórios conquistados. Assim, entre 1707 e 1709, paulistas
revoltam-se contra os "forasteiros", chamados por eles de
"emboabas", em sua maioria portugueses e indivíduos oriundos de
outras capitanias da América portuguesa, que, liderados pelo comerciante Manuel Nunes Viana, saem
vitoriosos do movimento.
Criação do município
Já bastante próspera, em 1713 a
localidade é elevada a vila e recebe o nome de São João del-Rei em
homenagem a Dom João V, rei
de Portugal. No ano seguinte, é nomeada sede da Comarca do Rio das Mortes.
Desde os tempos de sua formação, desenvolve-se aí uma vasta produção mercantil
e de gêneros alimentícios, movida a trabalho escravo e
resultante tanto da atividade agrícola quanto da pecuária. Essas
características vão possibilitar o contínuo crescimento da localidade, que não
sofre grandes perdas com o declínio da atividade aurífera, verificado em toda
a Capitania das Minas Gerais a
partir de 1750.
Igreja SÃO FRANCISCO DE ASSIS...JCF
Nessa época, a crise do sistema colonial agrava-se. A exploração do ouro
entra em franca decadência, porém a Coroa Portuguesa continua a exigir pesados
impostos da população. Essa situação conflitante faz crescer o nível de
consciência de setores intermediários da sociedade, levando padres, militares,
estudantes, intelectuais e funcionários das principais vilas mineiras,
como São João del-Rei, São José del-Rei e Vila Rica, a conspirar contra a metrópole.
Em poucos anos, o movimento conhecido como Inconfidência Mineira toma
corpo e ganha adeptos em cada arraial e vila da Capitania das Minas Gerais.
Grandes planos são traçados tendo em vista a produção de bens de consumo e a
defesa da liberdade comercial, o que descartaria a política monopolizadora da
metrópole. A Vila de São João del-Rei é
escolhida para abrigar a nova capital. Porém, em 1789, o movimento é frustrado
pela denúncia do coronel Joaquim Silvério dos Reis,
devedor de somas altíssimas à Fazenda Real.
Elevação a cidade
Devido à vocação comercial de São João del-Rei,
a sua feição colonial não é a mesma das demais vilas mineradoras da época. Já
em princípios do século XIX, ela se mostra amadurecida comercialmente: lojas
instaladas em elegantes casarões oferecem todo tipo de mercadoria, desde as
produzidas na comarca até as importadas. Também é precoce o surgimento da
imprensa, assinalado pela fundação, em 1827, do Astro de Minas, o segundo jornal de Minas Gerais na época.
EM DESTAQUE VEMOS O CÓRREGO DO LENHEIRO QUE DIVIDE A CIDADE,,,JCF
Em 6 de março de 1838, a Vila de São João del-Rei torna-se cidade. Nessa época, possuía cerca de 1 600 casas, distribuídas em 24 ruas e 10 praças.
Quase capital do Estado
Ainda no século XIX, contava com casa bancária, hospital,
biblioteca, teatro, cemitério público construído fora do núcleo urbano, além de
serviços de correio e iluminação pública a querosene.
Desenvolve-se ainda mais com a inauguração em 1881 da primeira seção
da Estrada de Ferro Oeste de Minas,
que ligava as cidades da região a outros importantes ramais da Estrada de
Ferro D. Pedro II. Em 1893, a instalação da Companhia Industrial São
Joanense de Fiação e Tecelagem traz novo impulso à economia local, a tal ponto
que a cidade é novamente indicada para sediar a capital de Minas Gerais. Em junho do mesmo ano, o
Congresso Mineiro Constituinte aprova, em primeira discussão, a mudança da
capital para a região da Várzea do Marçal, subúrbio de São João del-Rei.
Mas, numa segunda discussão, o projeto inclui Barbacena e também Belo Horizonte, um planalto localizado no vale
do Rio das Velhas,
onde existia o antigo Arraial do Curral
del-Rei.
Tombamento
Com a escolha da região do Curral del-Rei como capital estadual
em dezembro de 1893, a importância econômica de São João del-Rei diminui
gradativamente. Mas a cidade não perde seu charme colonial, sendo motivo de
atenção dos modernistas brasileiros,
que a visitam em 1924. Ela é registrada na obra de algumas das figuras mais
representativas do movimento, como a pintora Tarsila do Amaral e o escritor Oswald de Andrade. Em 1943, seu acervo arquitetônico
e artístico, composto por importantes edificações civis e religiosas, é tombado
pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -
Sphan.
ASSIM ABORTO ESTA EDIÇÃO Nº 0150-2021
DESTACANDO DESTA FEITA A HISTORIA DA HISTÓRICA E BELA SÃO JOÃO DEL REI/MG...JCF
Comentários
Postar um comentário