12 DE JUNHO DE 2021 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA...NL Nº. 0146
COLUNA
JCF – DESDE 11/05/2015
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0100
– OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
23/04/2021 – EDIÇÃO Nº 0146-2021 REGISTRANDO
UM POUCO DOS CAVALEIROS “TEMPLÁRIOS”...JCF
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templ%C3%A1rios
Ordem dos
Templários
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim: "Pauperes commilitones Christi Templique Salomonici"), conhecida como Cavaleiros Templários, Ordem do Templo (em francês: Ordre du Temple ou Templiers) ou simplesmente como Templários, foi uma ordem militar de Cavalaria. A organização existiu durante cerca de dois séculos na Idade Média (1118-1312), tendo sido fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
Os seus membros faziam votos
de pobreza, castidade, devoção e obediência,
usavam mantos brancos com a característica cruz vermelha,
e o seu símbolo passou a ser um cavalo montado
por dois cavaleiros. Tendo em conta o local onde originalmente se estabeleceram
(o monte do Templo em Jerusalém, onde
existira o Templo de Salomão, e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa) assim como o voto de pobreza
e de fé em Cristo, denominaram-se "Pobres Cavaleiros de Cristo e do
Templo de Salomão".
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França — também conhecido como Filipe, o Belo — profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados publicamente. Em 1312, o papa Clemente dissolveu a Ordem.
O súbito desaparecimento da
maior parte da infraestrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas
que mantêm o nome dos Templários vivo até aos dias de hoje.
História
Fundação
A ordem foi fundada após
a Primeira Cruzada, por Hugo de
Payens, em 1118, com o apoio de mais 8 cavaleiros, entre eles André de Montbard, tio de Bernardo de Claraval, e do rei Balduíno II de Jerusalém,
que os acolheu em seu palácio em uma das esplanadas do Templo. Nasce assim
os Pobres Cavaleiros de Cristo, que, por se estabelecerem no monte
do Templo de Salomão, vieram a ficar conhecidos como Ordem do Templo,
e por Templário quem dela participava. A finalidade da
Ordem era proteger os peregrinos que se dirigiam a Jerusalém, mais precisamente
o caminho de Jafa a Cesária, vítimas de ladrões em todo
o percurso e, já na Terra Santa, dos ataques que os muçulmanos faziam
aos reinos cristãos que as Cruzadas haviam fundado no
Oriente.
No outono de 1127, Hugo de
Payens e mais 5 cavaleiros se dirigem à Roma visando solicitar ao papa Honório II o reconhecimento oficial da Ordem.
Nessa visita, conseguem não só o reconhecimento oficial como o apoio e
influência de Bernardo de Claraval, no Concílio de Troyes em 13 de janeiro de
1128. Através da bula
papal Omne datum optimum, emitida em 29 de março de 1139
pelo papa Inocêncio II, a Ordem foi reconhecida oficialmente pelo
Papado e ganhou isenções e privilégios, dentre os quais o de que seu líder
teria o direito de se comunicar diretamente com o papa e o direito de construir
seus próprios oratórios e serem enterrados neles.
A ordem tornou-se uma das
favoritas da caridade em toda a cristandade, e cresceu
rapidamente tanto em membros quanto em poder; seus membros estavam entre as
mais qualificadas unidades de combate nas Cruzadas e
os membros não combatentes da ordem geriam uma vasta infraestrutura econômica,
inovando em técnicas financeiras que constituíam o embrião de um sistema bancário, e
erguendo muitas fortificações por toda a Europa e
a Terra Santa.
Em 14 de outubro de 1229, o papa Gregório IX emitiu a bula, Ipsa nos cogit pietas, dirigida ao grão-mestre e aos cavaleiros da Ordem do Templo que os isenta de pagar o dízimo para as despesas da Terra Santa, atendendo "à guerra contínua que sustentavam contra os infiéis, arriscando a vida e a fazenda pela fé e amor de Cristo".
Um contemporâneo (Jacques
de Vitry) descreve os templários como "leões de guerra e cordeiros
no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela;
temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para com Seus amigos".
Levando uma forma de vida
austera, os templários não tinham medo de morrer para defender os cristãos que
iam em peregrinação à Terra Santa. Como exército, nunca foram muito numerosos:
aproximadamente não passavam de 400 cavaleiros em Jerusalém no auge da Ordem.
Mesmo assim, foram conhecidos como o terror dos muçulmanos.
Quando presos, rechaçavam com desprezo a liberdade oferecida em troco da apostasia,
permanecendo fiéis à fé cristã.
] A Regra Templários
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do livro dos Salmos: "Non nobis Domine, non nobis, sed nomini tuo ad gloriam" (Slm. 115:1 - Vulgata Latina) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas pela Glória de teu nome" (tradução Almeida). A regra dividia-se em 72 capítulos distribuídos em sete seções: I- A regra primitiva; II- Os estatutos hierárquicos; III- Penitências; IV- Vida Monástica; V- Capítulos comuns; VI- Maiores detalhes de penitências e VII- Recepção na Ordem.
A regra era bem típica de uma sociedade feudal, entre algumas
regras estavam que a admissão de novos candidatos seria aprovada pelo bispo
local, abster-se de carne às quartas-feiras e algumas curiosas, como dois
cavaleiros deveriam comer do mesmo prato. Oficialmente, como consta na
regra temblaria, o termo correto para designar o maior superior hierárquico
era Mestre do Templo e não grão-mestre, como lhe é
referido nos dias atuais.
Para ser admitido como cavaleiro, o postulante deveria ser
cristão, conhecer a regra templária (antes mesmo de ser admitido), jurar viver
em castidade e pobreza e ser obediente ao mestre do templo. A iniciação se dava
com uma cerimônia religiosa realizada por um dos padres da ordem.
Um cavaleiro
templário é verdadeiramente um cavaleiro destemido e seguro de todos os
lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo
está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem
ter a necessidade de medos de demônios e nem de homens. |
Bernard de Clairvaux, c. 1135, De
Laude Novae Militae—In Praise of the New Knighthood[13] |
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros
(militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa
foi extraída do livro dos Salmos: "Non nobis Domine, non nobis, sed
nomini tuo ad gloriam" (Slm. 115:1 - Vulgata Latina) que significa
"Não a nós, Senhor, não a nós, mas pela Glória de teu nome" (tradução
Almeida). A regra dividia-se em 72 capítulos distribuídos em sete seções:
I- A regra primitiva; II- Os estatutos hierárquicos; III- Penitências; IV- Vida
Monástica; V- Capítulos comuns; VI- Maiores detalhes de penitências e VII-
Recepção na Ordem.
A regra era bem típica de uma sociedade feudal, entre algumas
regras estavam que a admissão de novos candidatos seria aprovada pelo bispo
local, abster-se de carne às quartas-feiras e algumas curiosas, como dois cavaleiros
deveriam comer do mesmo prato. Oficialmente, como consta na regra
templária, o termo correto para designar o maior superior hierárquico era Mestre
do Templo e não grão-mestre, como lhe é referido nos dias
atuais.
Para ser admitido como cavaleiro, o postulante deveria ser
cristão, conhecer a regra templária (antes mesmo de ser admitido), jurar viver
em castidade e pobreza e ser obediente ao mestre do templo. A iniciação se dava
com uma cerimônia religiosa realizada por um dos padres da ordem.
Os Templários
"estreiam" oficialmente em campo de batalha no ano de 1129, quando
tiveram que intervir em um ataque ao Rei Balduíno II em sua ida a Damasco. Em 1138, os Templários são derrotados
pelos turcos na cidade de Tecoa, onde nasceu o profeta
bíblico Amós, em um infrutífera tentativa de tomá-la dos
turcos. Outra derrota se deu na fracassada tentativa de invasão à cidade
de Ascalão, no ano de 1153, quando 14 cavaleiros foram
cercados e mortos pelos turcos.
Em 1166, tropas do rei de Alepo, invadiram
uma fortaleza templária na Transjordânia. Em 1168, o rei Amalrico I de Jerusalém convocou um exército
para invadir o Egito, contudo os Templários recusaram tal empreitada
alegando que não havia razões para que se procedesse a invasão.
Em 25 de novembro de 1177, os Templários travam, contra o
exército de Saladino, a batalha de Monte Gisardo (livremente
abordada em diversas formas de arte, como nos filmes Kingdom of Heaven;] no
livro The Leper King, Santo Sepulcro em português, de
Zofia Kossak). A partir de Montigisard, diversas batalhas ocorrem ano após ano,
como o ataque a uma caravana muçulmana em 1182, a batalha de Tubania em
1183, a de Queraque em
1184, até que aos 4 dias de julho de 1187 ocorre a batalha de Hatim, na qual 30 mil cruzados enfrentam
60 mil muçulmanos e perdem não só a batalha como também Jerusalém.
Três décadas mais tarde, em 1219, aproveitando-se do
enfraquecimento dos exércitos de Saladino em vista do crescimento do
exército Mongol, os
cruzados conseguem tomar Damieta,
no Egito. Contudo, a falta de união entre as três
grandes ordens dos cruzados (Templários, Hospitalários e Teutônicos)
impossibilitou alianças e as tropas se retiraram meses depois.
AT´´E A PRÓXIMA
OPORTUNIDADE...JCF
Comentários
Postar um comentário