15 DE JUNHO DE 2021 - COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - NL Nº 0149 - 2021 - O CORCUNDA DE NOTRE DAME...JCF
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11/05/2015
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0149/2021
– O CORCUNDA DE NOTRE DAME
15/06/2021- NESTA EDIÇÃO Nº 0149- 2021 FAREI O REGISTRO RESUM IDO DO
CORCUNDA DE NOTRE DAME
1ª FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Notre-Dame_de_Paris_(romance)
Notre-Dame de
Paris (romance)
Notre-Dame de
Paris, também conhecido como O Corcunda de Notre-Dame, é um romance
histórico de autoria do escritor francês Victor Hugo, publicado em 1831
A obra veio a público originalmente
com o título de "Notre-Dame de Paris", e nem sequer se
centrava na personagem que a eternizou, uma vez que só quando foi traduzida
para a língua inglesa,
em 1833, este nome apareceu no título. Em sua origem,
constituía-se em um romance histórico,
voltado para o público adulto, com o intuito de conscientizá-lo para a
necessidade de se conservar a Catedral de Notre-Dame.
A história passa-se em 1482,
em Paris, a capital de França. A ação desenrola-se dentro e em torno da
Catedral de Notre-Dame, na Île de la Cité,
no meio do rio Sena. Aqui
estavam situadas os dois grandes monumentos da cidade à época: a Catedral e o
Palácio da Justiça, o que centralizava, na ilha, a religião e o governo de
Paris.
A Catedral, construída em 1330,
era a principal igreja de Paris. Além de
importante local de oração, aceitava órfãos e pessoas que ali procuravam
refúgio da lei.
Ilustração para a primeira edição de "Notre Dame de Paris"
As personagens da história
provêm de todas as camadas sociais existentes em Paris na Idade Média: membros
do clero e fidalgos cruzavam-se com ciganos e mendigos nas
ruas da Île de la Cité. Luís XI de França era
o soberano à época, e costumava assistir diariamente à missa na
Catedral.
Paris não possuía uma força policial. Oficiais da guarda pessoal
do rei e grupos de fidalgos patrulhavam as ruas para manterem a ordem.
Havia então em Paris muitos pobres e sem-abrigo. Alguns destes
proscritos eram pedintes, ciganos, pessoas com deficiências, doentes e ladrões.
Estes elementos eram percebidos pela sociedade como uma ameaça. O povo cigano
era nómada, e mudavam-se de cidade em cidade.
A Obra gira em torno de um homem coxo e deformado que foi
adotado pelo arcediago Claudio
Frollo. Batizado de Quasímodo, enfrenta uma série de peripécias por
conta de um amor não correspondido por uma bela cigana, Esmeralda.
Esmeralda é uma personagem que representa uma espécie de beleza
suprema, quase celestial, o que faz com que dois homens, Quasímodo e Dom
Cláudio se apaixonem por ela.
São duas formas de amar diferentes. Quasímodo ama-a de uma forma
desinteressada, enquanto Frollo nutre por ela uma enorme paixão, repleta de
desejo sexual, embora muitas vezes se note uma grande ternura e carinho pela
cigana.
No entanto, Esmeralda, não corresponde ao amor de nenhum dos
dois, preferindo amar Febo, um oficial da guarda real, que apesar de dizer que
a ama, tem uma noiva e não nutre nenhum tipo de sentimento por Esmeralda, a não
ser desejo.
A narrativa trata de cada personagem com profundidade, e há quem
considere Claudio Frollo a personagem mais profunda do livro.
Sinopse
Em Paris do século XV, uma jovem cigana, chamada Esmeralda, dança na praça da Catedral de Notre
Dame. Sua beleza transtorna o arquidiácono Claudio Frollo, que,
perturbado pela beleza da moça e querendo afastar-se dessa tentação, ordena que
o disforme, Quasímodo, rapte a moça. Esmeralda é salva por um grupo de arqueiros, comandado pelo capitão da guarda
Phoebus de Châteaupers. Quando a cigana reencontra Phoebus, alguns dias mais
tarde, ela demonstra todo o amor que passou a dedicar-lhe. Apesar de
comprometido com a jovem Flor de Lis, Phoebus fica seduzido pela cigana. Ele
marca um encontro com ela em um local fechado mas, quando está chegando a seu
objetivo, Frollo aparece e o apunhala.
Acusada de assassinato, Esmeralda não aceita, para escapar do
Suplício, se entregar a Frollo. Quando é levada ao átrio da catedral para receber a sua sentença de
morte, Quasímodo - que também a ama, porém de forma desinteressada - se apossa
dela e a leva para dentro da igreja, onde a lei de abrigo a torna protegida. Quasimodo passa
a noite tratando dela.
No entanto, os vagabundos com quem Esmeralda vive vêm
libertá-la, investindo contra as entradas da Catedral. Quasímodo faz a defesa
sozinho da igreja, lançando pedras, barras de ferro, madeira e chumbo derretido
sobre os invasores. Frollo aproveita-se do tumulto formado para fugir com a
cigana e tenta seduzi-la. Furioso com sua recusa, ele a entrega às garras de
uma velha reclusa do "buraco dos ratos", enterrada por sua vontade
nesse buraco no chão e considerada louca. Porém, ao invés de despedaçar
Esmeralda, a velha reconhece na cigana sua própria filha e a poupa. Esmeralda
não consegue desfrutar de uma paz muito longa; logo em seguida, os guardas da cidade
a encontram e ela é encaminhada novamente para a sua execução, na praça da
catedral.
Do alto da Igreja de Nossa Senhora, Quasímodo e Frollo assistem
à execução. Quasímodo, louco de desespero, atira o padre do alto da torre e
desaparece para sempre. Muito tempo depois, ao ser aberto o ossário de Montfaucon, local onde Esmeralda havia sido
sepultada, são encontrados dois esqueletos abraçados; um deles, com uma visível
deformação da espinha.
A Catedral de Notre-Dame, à noite
Personagens
A
Catedral de Notre-Dame, à noite
Personagens principais
·
Quasimodo: Vive em Catedral de
Notre-Dame. Aos quatro anos de idade, foi abandonado pelos pais à
porta da Catedral devido à sua deformidade singular, tendo sido adotado pelo
arquidiácono Claude Frollo. Em sua vida adulta, Quasimodo recebe a missão de
guardar os sinos de Notre-Dame e após anos em contato com seu badalar,
desenvolve surdez. Apaixona-se pela cigana Esmeralda que,
por sua vez, é apaixonada pelo Capitão Phoebus de Châteaupers. É um personagem
que aparece no início da obra como um monstro, totalmente dominado por Frollo.
Além de surdo, Quasimodo também é coxo e corcunda.
·
Esmeralda: Nascida Agnes,
é uma jovem cigana. É cortejada pelos homens pela sua
dança, porém simultaneamente, é rejeitada pela sociedade como feiticeira. À soma disto, há o fato de que é
uma mulher estrangeira em meio a uma sociedade pouco esclarecida. Esmeralda é
condenada à morte pelo Rei Luís XI, que temia a sublevação dos cidadãos de
Paris, mas posteriormente é resgatada por Quasimodo, tornando-se sua amiga.
Quasimodo e o arquidiácono Claude Frollo a amam em segredo, sendo que cada um
possui uma compreensão diferente deste amor.
·
Claude Frollo:
arquidiácono, dividido entre o amor a Deus e o desejo que sente por Esmeralda.
Para fugir à tentação, quer eliminar a jovem. Criou Quasímodo.
·
Fleur-de-Lys: noiva
de Phoebus, ela tem muitos ciúmes de Esmeralda. Só perdoa Phoebus após a morte
da rival. É considerada a vilã do livro pois faz maldades por ciúmes.
É muito bela.
·
Phœbus
de Châteaupers: capitão da guarda, é atraído por
Esmeralda, mas, infelizmente para ele, já está comprometido com a jovem
Fleur-de-Lys, que sente muitos ciúmes da rival.
·
Pierre
Gringoire: poeta pobre, é salvo do enforcamento por Esmeralda que aceita
casar-se com ele.
ATÉ A PRÓXIMA EDIÇÃO...JCF
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