26 JULHO DE 2021 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - NL Nº 0184-21021 - AQABA - JJORDÂNIA - JCF
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0184-2021
– AQABA - JORDÂNIA
25JULHO2021
– NESTA EDIÇÃO Nº 0184 VOU REGISTRAR UM RESUMO SOBRE AQABA - JORDÂNIA.JCF
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aqaba
Aqaba
AQABA - JORDÂNIA
Aqaba ou Acaba e Ácaba (em árabe: العقبة; romaniz.: al-ʿAqabah; em hebraico: עקבה), também chamada Aila (em árabe: أيلة; romaniz.: Ayla) na Idade Média, é uma cidade costeira do extremo sul
da Jordânia, capital da província jordana homônima. Único
porto marítimo do país, a cidade é de importância estratégica para a Jordânia.
A cidade limita com Eilat, em Israel, e conta com um posto de fronteira onde é
possível atravessar para o país vizinho. Tanto Aqaba quanto Eilat encontram-se
no extremo norte do golfo de Aqaba.
Sua população foi estimada em 95 408 habitantes (2008). e
sua área é de 375 km². É conhecida hoje como um balneário de mergulho e
praia. Entretanto, a atividade industrial também é relevante para a região e a
cidade exporta fosfato e conchas. Aqaba é um centro
administrativo importante no sul da Jordânia.
Etimologia e uso
O topônimo "Aqaba" advém do árabe ʿaqabâ,
"costa", "riba". Embora o Dicionário
Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de J.P. Machado, registre a palavra com
"c" e como paroxítona (ou grave: "Acaba"), o topônimo
ocorre em português também
como proparoxítona (ou esdrúxula: Ácaba) e, mais raramente,
com "q" (Aqaba).
História
Aqaba é um assentamento habitado desde 4 000 a.C.,
devido a sua localização estratégica no entroncamento de rotas mercantis entre
a Ásia,
a África e
a Europa.
A primeira ocupação humana foi provavelmente edomita, na Idade Antiga.
O local foi um dos centros dos edomitas e, posteriormente, dos árabes nabateus,
que povoaram amplamente a região. A Bíblia refere-se
à área em I Reis 9:26, "Fez
o rei Salomão também naus em Eziom-Geber, que está junto a Elate, na praia do
Mar Vermelho, na terra de Edom".[10] Este versículo
refere-se provavelmente a uma cidade portuária no mesmo local em que se
encontra a cidade moderna.
Os gregos ptolemaicos chamavam-na Berenice e
os romanos, Aila e Elana (em latim: Aelana). Durante a era romana,
a Via Trajana Nova seguia para o sul,
de Damasco para Amã, e terminava
em Aqaba, onde se encontrava com uma estrada na direção oeste que levava
à Filisteia e
ao Egito.
Logo após as conquistas de Maomé,
a cidade passou ao controle do Califado islâmico e
de dinastias como os omíadas, abássidas, fatímidas e mamelucos. Os primórdios da era muçulmana
testemunharam a construção da cidade de Aila, descrita pelo geógrafo Mocadaci como
havendo sido erguida ao lado do antigo assentamento, então em ruínas. As ruínas
de Aila (escavadas nos anos 1980 por uma equipe arqueológica dos Estados Unidos
e da Jordânia) encontram-se a poucos minutos a pé ao longo da principal via à
beira-mar.
Durante o século XII, o Reino Cruzado de
Jerusalém controlou a área e construiu uma fortaleza em Helim
que ainda está relativamente bem preservada hoje. Ademais de erguer um forte
dentro de Aqaba, os cruzados fortificaram a pequena ilha do Faraó,
a 7 km do litoral (hoje em águas territoriais egípcias). Na altura de
1170, tanto Aqaba quanto a ilha haviam sido recapturadas pelos muçulmanos
chefiados por Saladino. Os mamelucos tomaram-na em 1250 e reconstruíram o
forte no século XIV.
Com o declínio da dinastia mameluca no século XVI, a área
passou à esfera de influência do Império Otomano. A cidade perdeu importância e
nos 400 anos subsequentes foi uma simples vila de pescadores. Durante a Primeira Guerra
Mundial, as forças otomanas na área viram-se forçadas a retirar-se
de Aqaba depois de um ataque conduzido
por T. E. Lawrence e pelas forças árabes do
Xerife Huceine, em 1917, que incorporaram o território ao Reino do Hejaz,
governado pelo Príncipe Faiçal. A captura de Aqaba ajudou a abrir linhas de
suprimento do Egito para as forças árabes e britânicas em
operação na Transjordânia e na Grande Palestina e,
mais importante, aliviaram a ameaça de uma ofensiva turca contra o Canal de Suez.
A cidade foi cedida ao protetorado britânico da Transjordânia em
1925. Em 1965, o Rei Huceine procurou oferecer condições de
crescimento a Aqaba, ao trocar territórios com a Arábia Saudita.
Em troca de 6000 km² de deserto no interior da Jordânia, os sauditas
entregaram 12 km de litoral ao sul da cidade, o que lhe permitiu o acesso
ao recife de coral de Iamanie. Aqaba foi um dos principais
locais para a importação de bens pelo Iraque nos
anos 1980, até a Guerra do Golfo. Em agosto de 2000, o
parlamento da Jordânia criou a zona econômica especial de Aqaba. Em agosto de
2005, um ataque com foguete, reivindicado pela Al-Qaeda ou
uma sua afiliada, quase acertou um navio da Marinha dos EUA ali
aportado.
Turismo
Vista
dos hotéis de Aqaba
Vista do porto de Aqaba
Aqaba é conhecida por seus balneários de praia e hotéis de luxo,
que atendem os turistas em busca de esportes aquáticos ou atividades no
deserto. Seus cafés oferecem mansaf, knafeh e baclavá.
O Banho Turco (Hamame) é muito popular. A Autoridade da Zona
Econômica Especial de Aqaba lançou uma campanha publicitária em 2006 para
atrair mais jordanos para a cidade, seguida de um esforço semelhante para
trazer mais estrangeiros à região.
Economia
A economia de Aqaba tem se desenvolvido devido à zona econômica.
Novos hotéis estão em construção. Novos projetos como a Baía de Tala e Saraia
al-Aqaba estão sendo erguidos e, uma vez completados, serão destinos de férias
e áreas residenciais de alto nível para jordanos e estrangeiros. Aqaba tem
atraído companhias de logística global, como APM Terminals e Agility. Ademais,
como único porto do país, quase todas as exportações da Jordânia passam pela
cidade.
Transporte
As rotas usuais para Aqaba são os ônibus que partem de Amã e de
outras grandes cidades jordanas, táxis para Eilat, em Israel,
barcos com destino ao Egito (Nuweiba ou Sharm el-Sheikh)
e voos para o aeroporto de Aqaba a partir de Amã, Sharm el-Sheikh, Dubai e Alexandria.
Um consórcio de Abu Dabi venceu a licitação para transferir e gerenciar o
porto de Aqaba por 30 anos e para expandir o atual terminal de balsas que
recebe cerca de 1,3 milhão de passageiros e milhares de caminhões e automóveis
provenientes do Egito.
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