15 DE AGOSTO DE 2021 - NL Nº 0203-2021 - TEMA: GULLIVER E SUAS VIAGENS...JCF
Gulliver fala com os Houyhnhnms
COLUNA JCF
JCF
– CLOVIS TRADIÇÃO E CULTURA
0203 – 2021 AS AVENTURAS DE GULLIVER
15/08/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº 0203-2021 FAREI A
CONTINUAÇÃO DO RESUMO BIOGRÁFICO DE GULLIVER E SUAS AVENTURAS JCF
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/As_Viagens_de_Gulliver
As Viagens de
Gulliver
As Viagens de Gulliver (1726),
originalmente Viagens a diversos países remotos do mundo, em quatro
partes, por Lemuel Gulliver, a princípio cirurgião e mais tarde capitão de
vários navios (renomeado em 1735), é um romance satírico do
escritor irlandês Jonathan
Swift. É o trabalho mais conhecido de Swift, e também um clássico
da literatura inglesa.
Lilliput é uma das ilhas
fictícias do romance "As Viagens de Gulliver". Swift apresentou-a
como parte de um arquipélago,
juntamente com a ilha de Blefuscu, algures no Oceano
Índico. O livro também relata que as duas ilhas são inimigas. Nessa
ilha, a personagem principal deparou-se com a população de pessoas minúsculas
(com menos de seis polegadas de
altura, cerca de 15 centímetros), chamadas liliputeanos, que o tomaram
por gigante.
Posteriormente, em Brobdingnag, o protagonista é considerado uma pequena pessoa
entre gigantes.
Parte I: Uma Viagem a Lilliput
4 de Maio de 1699
A viagem tem origem com um curto preâmbulo onde
Lemuel Gulliver dá um breve resumo da
sua vida antes das suas viagens.
Durante sua primeira viagem,
após escapar de um naufrágio,
Gulliver é aprisionado por uma raça de pessoas minúsculas, com menos de 15
centímetros de altura, que são os habitantes da ilha de Lilliput. Depois de
promessas de bom comportamento, ele passa residir em Lilliput e vira um favorito da corte local,
e o rei lhe dá permissão para andar pela cidade desde que ele não machuque seus
súditos.
Inicialmente, os Lilliputeanos
são hospitaleiros com Gulliver, mas eles também têm receio da ameaça que seu
tamanho representa a eles. Os Lilliputeanos logo se mostram um povo que gosta
de exibições de autoridade e poder, e
propenso a dar grande ênfase a questões triviais. Por exemplo, qual lado de um
ovo que uma pessoa deve quebrar vira a base de uma divisão política profunda
dentro da nação. Gulliver ajuda os Lillipputeanos a subjugar seus vizinhos da
ilha de Blefuscu ao roubar seus navios. Porém, ele se recusa a reduzir Blefuscu
a uma província de Lilliput, desagradando o rei e sua
corte.
Gulliver é acusado de traição, por,
dentre outros crimes, urinar no Palácio,
apagando um incêndio e salvando várias vidas, é declarado
culpado e é sentenciado a ser cegado. Com a ajuda de um amigo
na corte, ele foge para Blefuscu. Lá, ele encontra um barco abandonado, e é
avistado por um navio que o leva para casa.
Parte II: Uma Viagem a Brobdingnag
20 de Junho de 1702 – 3 de Junho de 1706
Parte II: Uma Viagem a Brobdingnag
20 de Junho de 1702 – 3 de Junho de 1706
Depois de algum tempo, Gulliver
retorna aos mares. Quando seu navio se perde após uma tempestade e é forçado a
navegar para terras mais próximas para obter água fresca, Gulliver é abandonado
pela sua tripulação em uma península na
costa oeste da América do Norte.
A grama nestas
terras é tão alta quanto uma árvore. Então, ele é encontrado por um fazendeiro
de aproximadamente 22 metros de altura, que o leva para sua casa, onde sua
filha Glumdalclitch cuida dele. O fazendeiro trata Gulliver como uma
curiosidade e cobra para exibi-lo. Os shows constantes deixam
Gulliver doente, e o fazendeiro lhe vende à rainha de Brobdingnag.
Glumdalclitch, que acompanhou o pai enquanto ele exibia Gulliver, é empregada
pela rainha para continuar cuidando dele. Como Gulliver é pequeno demais pra
usar seus utensílios, a rainha de Brobdingnag ordena que uma casa pequena seja
construída pra ele para que ele possa ser carregado nela; esta é referida como
sua "caixa de viagem".
Gulliver e os Lilliputeanos
Entre aventuras pequenas como
luta contra uma vespa gigante e ser levado ao teto por um macaco, Gulliver
discute o estado da Europa com o rei de Brobdingnag e percebe os diversos erros
existentes em seu sistema político. Em uma viagem à praia, sua caixa de viagem
é roubada por uma águia gigante, que larga Gulliver e sua caixa no mar, onde
ele é resgatado por alguns marinheiros, que o levam de volta à Inglaterra.
arte III: Uma Viagem a Laputa, Balnibarbi, Luggnagg, Glubbdubdrib
e Japão
5 de Agosto de 1706 – 16 de Abril de 1710
Indo ao mar de novo, o navio de
Gulliver é atacado por piratas e ele é abandonado em uma ilha rochosa perto da
Índia. Ele é resgatado pela ilha voadora de Laputa, um reino devotado às artes
musicais, matemáticas e astronômicas, mas incapazes de usá-las para fins
práticos. O costume de Laputa de jogar pedras em cidades rebeldes no solo
pressagia o uso de ataques aéreos em guerras.
Gulliver passa por Balnibarbi,
um reino governado por Laputa, e vê o estrago causado pela busca cega da ciência sem
resultados práticos, uma sátira contra a burocracia e
a Royal
Society e seus experimentos. Na Grande Academia de Lagado, em
Balnibarbi, muitos recursos e mão de obra são gastos na pesquisa de esquemas
completamente absurdos, como extrair raios de sol a partir de pepinos,
aprender como misturar tinta por cheiro, e desmascarar conspirações
políticas examinando o excremento de pessoas suspeitas. Gulliver então, vai a
Maldonada, o principal porto de Balnibarbi, esperar um comerciante que possa
levá-lo ao Japão.
Enquanto esperando, Gulliver
vai à ilha de Glubbdubdrib, a sudoeste de Balnibarbi. Em Glubbdubdrib, ele
visita a casa de um mago e discute história com
os fantasmas de Júlio
César, Bruto, Homero, Aristóteles, René
Descartes e Pierre
Gassendi.
Na ilha de Luggnagg, ele
encontra os struldbrugs, que são imortais. Eles
não têm o dom da juventude eterna, sofrem as enfermidades da velhice e
são considerados legalmente mortos ao completarem 80 anos.
Ao chegar ao Japão, Gulliver
pede ao Imperador para lhe "eximir de executar a cerimônia imposta a meus
compatriotas, de pisar no crucifixo",
pedido concedido pelo Imperador. Gulliver volta pra casa, determinado a nunca
mais voltar ao mar.
Parte IV: Uma Viagem ao país dos Houyhnhnms
7 de Setembro de 1710 – 2 de julho de 1715
Apesar de suas intenções
anteriores de ficar em casa, Gulliver logo volta ao mar como capitão de um
navio mercante, estando entediado com seu emprego de cirurgião. Devido à morte
de vários membros da tripulação, ele é forçado a adquirir pessoal novo
nas Ilhas de Barlavento. Os
novos membros, em sua maioria ex-piratas,
convencem o resto da tripulação a se amotinar. Depois de deixá-lo preso por
algum tempo, eles resolvem deixar Gulliver no primeiro pedaço de terra que
encontrarem e continuar a sua viagem como piratas. Ele é abandonado em um bote,
e encontra uma raça de criaturas humanoides selvagens e deformadas a qual ele
ganha uma antipatia violenta. Logo depois, ele encontra os Houyhnhnms, uma raça
de cavalos falantes. Eles são os governantes, enquanto que os humanoides,
chamados de Yahoos, são humanos na sua forma mais primordial.
Gulliver passa morar na casa de
um dos Houyhnhnms, e passa a admirar e imitar a eles e ao seu estilo de
vida, rejeitando a humanidade como Yahoos com um pouco de razão, que
eles usam apenas para exacerbar os vícios dados
a eles pela natureza. Porém, uma Assembleia de Houyhnhnms decreta que Gulliver
é um perigo à sua civilização, e o expulsam. Gulliver então é resgatado por um
navio português, e volta pra casa, onde ele se torna recluso, ficando em casa,
evitando sua família e esposa, e passando várias horas por dia conversando com
seus cavalos.
História e Composição
É incerta a
data exata em que Swift começou a escrever As Viagens de Gulliver (muito
da história foi escrita na mansão Loughry em Cookstown, Condado de Tyrone
enquanto Swift esteve lá) mas algumas fontes sugerem que foi mais cedo, em
1713, quando Swift, Gay, Pope, Arbuthnot e outros formaram o
Scriblerus Club com o intuito de satirizar gêneros da literatura popular. De
acordo com estes relatos, Swift foi encarregado de escrever as memórias do
autor imaginário do clube, Martinus Scriblerus, e também de satirizar o
subgênero literário “contos de viagem”. Sabe-se a partir da correspondência de
Swift que ele iniciou sua composição própria em 1720 com as Partes I e II
escritas inicialmente com temas espelhados, Parte IV em 1723 e Parte III
escritas em 1724; mas alterações foram feitas mesmo enquanto Swift
escrevia Drapier's Letters. Aproximadamente em agosto de 1725 o
livro estava completo; e como As Viagens de Gulliver eram
transparentemente anti Whigsatire, é provável que Swift tenha copiado o
manuscrito para que sua caligrafia não pudesse ser usada como evidência caso
surgisse alguma acusação, como aconteceu com alguns de seus panfletos
irlandeses (o Drapier's Letters). Em março de 1726 Swift viajou
para Londres a fim de publicar seu trabalho; o manuscrito foi entregue
secretamente ao editor Benjamin Motte, que usou cinco casas de impressão para
acelerar a produção e evitar a pirataria. Motte, reconhecendo um best-seller,
mas temendo uma acusação, cortou ou alterou as passagens mais ofensivas (como
as descrições dos concursos judiciais em Lilliput e a rebelião de Lindalino),
adicionou algum material em defesa da rainha Ana da Grã-Bretanha para a Parte
II e o publicou. A primeira edição foi lançada em dois volumes em 28 de outubro
de 1726, com preço de 8s. 6d.
Gulliver fala com os Houyhnhnms - JCF
Vou abortar e continuar na edição Nº 0204-2021.
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