13 DE SETEMBRO DE 20021 - COLUNA JCF - TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 0228-2021-JCF

 

COLUNA JCF

JCF – CLOVIS TRADIÇÃO E CULTURA

0228 – 2021 UM POUCO DA HISTORIA DO BRASIL

 

04//09/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº 0228-2021 TERÁ O REGISTRO RESUMIDO DDA HISTORIA DO BRASIL ESTE TEMA  SERÁ DIVIDIDO EM DUAS PARTE, SENDO:

1º - OS BASTIDORES DA INDEPENDENCIA DO BRASIL, E,

2º - UM POUCO DAS CAPITAIS DO BRASIL

1º OS BASTIDORES DA INDEPENDENCIA DO BRASIL...

1ª FONTE: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/independencia-brasil-1822.htm

Independência do Brasil

Independência do Brasil foi declarada em 7 de setembro de 1822, quando aconteceu o Grito do Ipiranga. O Brasil transformou-se em uma monarquia governada por d. Pedro I.

Com a independência, d. Pedro foi coroado imperador do Brasil e tornou-se d. Pedro I

independência do Brasil foi o processo histórico de separação entre Brasil e Portugal que se deu em 7 de setembro de 1822. Por meio da independência, o Brasil deixou de ser uma colônia portuguesa e passou a ser uma nação independente. Com esse evento, o país organizou-se como uma monarquia que tinha d. Pedro I como imperador.

As causas da independência do Brasil – OS BASTIDORES DA INDEPENDÊNCIA

A independência do Brasil tem uma grande ligação com a transferência da corte portuguesa para a colônia, em 1808. Os acontecimentos que se passaram no intervalo de tempo entre 1808 e 1822 levaram ao desgaste na relação entre a elite brasileira, sobretudo a do Sudeste, com o Reino de Portugal.

A corte portuguesa resolveu mudar-se para o Brasil, no fim de 1807, para fugir das tropas napoleônicas que invadiram Portugal em represália pelo país ter furado o Bloqueio Continental. Nessa época, a rainha de Portugal era d. Maria e o príncipe regente era d. João VI, e essa medida foi uma decisão deste.

Mudanças sensíveis aconteceram no Brasil nesse período, que ficou conhecido como Período Joanino. Essas mudanças ocorreram no campo culturaleconômico e até mesmo político. A primeira medida de grande repercussão na época foi a abertura dos portos do Brasil, em 1808. Esse foi o fim do monopólio comercial que existiu durante o período colonial.

Isso era muito importante, porque, até então, os portos brasileiros estavam abertos apenas para embarcações portuguesas. A abertura desses gerou a possibilidade um leque de oportunidades econômicas que beneficiaria consideravelmente os comerciantes instalados em cidades, como o Rio de Janeiro, à época capital do Brasil.

Por meio de d. João VI, também foram tomadas medidas que permitiram a construção de universidades, teatros, bibliotecas etc. Artistas e intelectuais estrangeiros vieram para o país, e a circulação de conhecimento nele aumentou consideravelmente. Apesar disso, a situação era razoavelmente estável, com exceção de Pernambuco, que sediou a Revolução Pernambucana de 1817.

Nas relações internacionais, o Brasil posicionou-se como uma nação expansionista, uma vez que d. João VI iniciou conflitos pelo controle da Guiana Francesa e da Cisplatina (atual Uruguai). As mudanças no país eram inúmeras, mas os ventos do separatismo só foram soprar-se nele a partir de 1820.

A mudança status do Brasil, durante o Período Joanino, é claramente identificada por meio de uma ação realizada em 16 de dezembro de 1815. Nessa data, o país foi elevado à condição de reino e passou a não ser mais colônia portuguesa, mas sim parte do reino de Portugal. Com isso, esse último passou a chamar-se Reino de Portugal, Brasil e Algarves.

·         Revolução Liberal do Porto

·         A situação de Portugal naquele momento era muito ruim, pois o país enfrentava uma crise política e econômica em consequência da invasão francesa. Para agravar a situação dos portugueses, o rei d. João VI estava no Rio de Janeiro, distante demais dos problemas da metrópole.

·         A burguesia portuguesa organizou-se nas Cortes, instituição política que se baseou em princípios liberais. Daí nasceu a Revolução Liberal do Porto, que defendia a realização de reformas em Portugal. A grande exigência dos liberais portugueses era que Portugal, e não o Brasil, deveria ser a sede do reino português.

·         Dentro desse contexto, os liberais portugueses passaram a exigir o retorno do rei para Portugal, e d. João VI não tinha nenhuma intenção de fazê-lo. Os portugueses também exigiram que o monopólio comercial fosse restabelecido no Brasil, e essas exigências demonstraram para a elite brasileira o desejo dos portugueses de restaurarem os laços coloniais com a colônia.

·         O rei português passou a ser ameaçado de ser destituído do trono se não retornasse, e, assim, acabou retornando para Portugal, em 26 de abril de 1821. Seu filho, Pedro de Alcântara, foi deixado no Rio de Janeiro como príncipe regente do Brasil.

Principais acontecimentos da independência do Brasil

A independência do Brasil aconteceu na medida em que a elite brasileira percebeu que o desejo dos portugueses era restabelecer os laços coloniais. Quando a relação ficou insustentável, o separatismo surgiu como opção política, e o príncipe regente acabou sendo convencido a seguir esse caminho.

As Cortes de Portugal tomaram medidas que foram impopulares aqui no Brasil, tais como a exigência do retorno do príncipe regente e a instalação de mais tropas no Rio de Janeiro. Além disso, a relação azedava também porque os portugueses tratavam os representantes brasileiros que iam a Portugal para negociar com desdém.

Quando os portugueses exigiram o retorno do príncipe a Portugal, foi organizado um movimento de resistência contra a medida. Dessa forma, foi criado aqui no Brasil o Clube da Resistência, e o Senado brasileiro recebeu uma carta contendo milhares de assinaturas que defendiam que príncipe ficasse aqui.

Em 9 de janeiro de 1822, d. Pedro anunciou o Dia do Fico, contrariando as ordens das Cortes de Portugal.

O movimento que exigia a permanência de d. Pedro motivou-o a desafiar a ordem das Cortes, e isso resultou no Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1822. Na ocasião, d. Pedro anunciou publicamente que permaneceria no Brasil. Apesar de uma forte insatisfação, o separatismo ainda não era uma opção consolidada na cabeça dos brasileiros.

A relação entre Portugal e Brasil continuava ruim, e, em maio de 1822, foi decretado o Cumpra-se, lei que determinava que as medidas aprovadas em Portugal só valeriam no Brasil se d. Pedro aprovasse-as. A essa altura, a ideia de separatismo já estava bastante propagada, tanto que, em junho, foi convocada uma eleição para formação de uma Assembleia Constituinte.

O caminho do rompimento seguia a todo vapor, e a ideia de elaborar uma Constituição para o Brasil reforçava isso. A forma como d. Pedro conduziu esse processo foi bastante influenciada por sua esposa, d. Maria Leopoldina, e por seu conselheiro, José Bonifácio.

·         Declaração de independência

·         A situação agravou-se em agosto, quando ordens chegaram de Portugal. As Cortes atacavam os “privilégios brasileiros”, acusavam José Bonifácio de traição e ordenavam o retorno de d. Pedro. Isso fez d. Maria Leopoldina convocar uma sessão extraordinária presidida por José Bonifácio, em 2 de setembro.

·         Nessa sessão ficou decidido que era o momento de declarar a independência do Brasil. Uma declaração de independência foi redigida e enviada, junto às cartas portugueses, para d. Pedro. O regente estava a caminho de São Paulo na ocasião, e acabou sendo alcançado pelo mensageiro, no dia 7 de setembro de 1822.

·         Às margens do Rio Ipiranga, d. Pedro inteirou-se da situação, e, segundo o que ficou registrado na história oficial brasileira, foi realizado o grito pela independência do Brasil, momento conhecido como Grito do Ipiranga. Os historiadores, porém, afirmam que não existem muitas evidências que comprovem se o grito tenha de fato acontecido.

Guerra de independência do Brasil

A declaração de independência foi recebida positivamente por muitos, mas não por todos. As províncias do ParáBahiaMaranhão e da Cisplatina mantiveram-se fiéis a Portugal, e isso deu início ao que conhecemos hoje como Guerra de independência do Brasil, composta por conflitos travados isoladamente em cada província e que se estenderam até 1824.

Todas as províncias foram conquistadas pelas tropas brasileiras, e d. Pedro garantiu o controle sobre todo o território brasileiro. Depois da derrota da resistência, Portugal aceitou negociar o reconhecimento da independência brasileira via mediação realizada pelos ingleses. Caso tenha maior interesse nesse assunto, leia nosso texto: Guerra de independência do Brasil.

A situação não estava fácil e o “GRITO DO IPIRANGA foi seguido com a “GUERRA DE INDEPENDENCIA DO BRASIL...

A GUERRA DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL...

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerra-independencia-brasil.htm

Guerra da Independência do Brasil

A ação dos mercenários ingleses foi fundamental para que a independência fosse assegurada.

Ao contrário do que muitos chegam a imaginar, a proclamação de independência do Brasil não foi comemorada por todas as províncias que receberam a notícia. Depois da proclamação, o imperador Dom Pedro I teve grande trabalho para conter as várias revoltas que ocorreram contra o processo de independência. Contudo, como seria possível que em algumas regiões do país os laços coloniais fossem defendidos de tal forma?

Para solucionar tal questão, devemos nos reportar ao governo de D. João VI (1808 - 1822), marcado por uma série de medidas que concediam privilégios e direitos aos súditos brasileiros. Preocupada com tal ação, os parlamentares das Cortes portuguesas decidiram frear esse sentimento autonomista patrocinado pelo monarca lusitano. Dessa forma, os políticos lusitanos exigiram a volta do rei a Portugal e colocaram o governo das províncias sob o controle direto dos portugueses.

No momento em que declarou a independência do Brasil, os governos e tropas de algumas províncias foram levadas a expressar sua incondicional fidelidade ao governo lusitano. Na Bahia, um violento conflito se desenrolou entre 7 de setembro de 1822 e 2 de julho de 1823. Na região do Grão-Pará, a resistência contra o domínio imperial acabou deixando cerca de 1300 mortos, sendo uma parte destes mortos por asfixia no porão de navios capturados pelas forças de Dom Pedro I.

A vitória do governo brasileiro na Bahia foi de importância fundamental para que outros levantes de menor proporção também fossem sufocados. Nas províncias do Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe e Ceará aconteceram outras tentativas de resistência que não conseguiram de fato ameaçar a ordem instituída. Além disso, os moradores da Cisplatina, atual Uruguai, também viram na transição uma oportunidade de se livrar do julgo brasileiro.

Para obter tantas vitórias militares em território nacional, Dom Pedro I não tinha condições de organizar um exército que pudesse cumprir todos esses expedientes. Não por acaso, nosso primeiro imperador recorreu ao auxílio financeiro da Inglaterra e contratou os serviços de mercenários ingleses que tiveram importante papel nestes conflitos. Entre os principais nomes britânicos a serem grifados nas guerras de independência, podemos citar John Pascoe Grenfell e Lord Cochrane.

Ao analisar a importância deste evento, podemos notar que a possibilidade de formar uma nação autônoma não foi positivamente respondida em todo o território nacional. Paralelamente, a participação britânica pontuou mais um episódio em que a Inglaterra buscava garantir seus interesses econômicos no território brasileiro. Ao fim do conflito, Dom Pedro I contraiu uma enorme dívida que, mais uma vez, consolidava a relação de dependência econômica do Brasil para com a Inglaterra.

Seguindo nesta historia do BRASIL veremos o fim do período monárquico de D. Pedro I...

 

2ª fonte: COMO FOI O FIM DO PERIODO MONARQYUICO DE D. PEDRO I?

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/fim-primeiro-imperio.htm

Fim do Primeiro Reinado

Dom Pedro I, autoritarismo à frente do governo.

Ao ascender como chefe supremo do Estado monárquico do Brasil, Dom Pedro I chegou ao poder para atender aos anseios de uma elite temerosa em perder todas as liberdades políticas e econômicas alcançadas durante o governo de Dom João VI. Dessa forma, Dom Pedro I tinha sua base de sustentação política situada entre os comerciantes e proprietários de terra do período.


No entanto, as contradições geradas entre a estabilidade do novo poder e os interesses das elites acabaram por esfacelar esse acordo político que conferia legitimidade ao Primeiro Reinado. Em outras palavras, o forte caráter centralizador do governo de D. Pedro I gerou conflito entre o novo estadista e as elites que defenderam sua chegada ao poder.

Durante a própria elaboração da Carta Constitucional, as relações entre os membros da Assembleia Constituinte e Dom Pedro I iniciaram a crise do Primeiro Reinado. Impassível ao texto constitucional elaborado em 1823, D. Pedro resolveu dissolver a assembléia e ele mesmo, junto de um pequeno grupo de aliados, redigir a primeira constituição do Brasil.

Em 1824, o governo imperial outorgou a Constituição Brasileira. Segundo o seu texto, os poderes políticos estavam divididos em três grades frentes (Legislativo, Executivo e Judiciário) que se subordinariam à presença de um quarto poder, designado Poder Moderador. Tal poder seria exercido pelo imperador e, utilizando seus atributos, o rei poderia anular qualquer outra decisão estabelecida pelos demais poderes.

O excessivo poder abocanhado por Dom Pedro foi alvo de protestos e da insatisfação da maioria dos representantes políticos da época, em sua maioria, ligados ao interesse das elites. Ao mesmo tempo, a forte presença lusa nas cadeiras do governo e o envolvimento do rei com as questões políticas de Portugal – como no caso da sucessão do trono português – colocavam sob desconfiança o comprometimento de Dom Pedro I em defender os interesses da nação brasileira.

Não bastassem os desentendimentos políticos, a falta de arrojo do rei junto às questões econômicas também contribuiu para sua queda. A contração de dívidas com a Inglaterra e o gasto de verbas com a Guerra da Cisplatina fortaleceram o movimento oposicionista. Em 1829, a falência do Banco do Brasil agravou o repúdio aos poderes imperiais. Dessa forma, a vitória dos oposicionistas, em 1830, dava sinais do enfraquecimento político de Dom Pedro I.

Aliada às críticas referentes ao seu governo, outro escândalo piorou a imagem do imperador. Em 1830, o assassinato do oposicionista Libero Badaró provocou uma onda de ataques contra Dom Pedro I. Segundo alguns jornais da época, a falta de uma investigação detalhada sobre o crime seria um forte indício do envolvimento do rei com a morte de Badaró.

No Rio de Janeiro, vários confrontos entre brasileiros e portugueses representavam a falta de reconhecimento ao governo imperial. A Noite das Garrafadas, ocorrida no início 1831, ficou marcada como a maior dessas manifestações anti-lusitanas. Ainda tentando recuperar prestígio, em março daquele ano, Dom Pedro I anunciou um corpo de ministros formado somente por brasileiros.

A manobra de Dom Pedro I já era tardia. Os militares aderiram ao movimento de oposição ao seu governo e a câmara dos deputados se tornou um reduto de críticas à presença do rei. Procurando retaliar os revoltosos, Dom Pedro dissolveu seu conselho de ministros e formou um novo conselho dominado por portugueses.

Sem alcançar o êxito esperado, um grupo de soldados e populares concentrados no Campo de Santana ameaçaram a integridade de Dom Pedro I. Mediante a embaraçosa situação, o imperador 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog