31 DE OUTUBRO DE 2021- COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 0284-20212ª TEMPORADA TEMA: A CIDADE ENCONTRADA - EDIÇÃO Nº 0284-2021- JCF
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JCF Clovis - Tradição e Cultura
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pela historia e cultura
0284/2021
– MACHU PICHU A CIDADE ENCONTRADA
30/10/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº 0284-2021
TEREMOS O REGISTRO DA CIDADE ENCONTRADA – MACHU PICHU...JCF
1ª FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Machu_Picchu
Machu Picchu
Machu Picchu |
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Critérios |
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Referência |
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Região** |
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13°9'47" S |
Machu Picchu (em quíchua Machu Picchu, "velha
montanha"), também chamada "cidade perdida dos Incas", é
uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a
2 400 metros de altitude, no vale do rio
Urubamba, atual Peru.
Foi construída no início do
século XV, por volta de 1420, sob as ordens de Pachacuti. O
local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império
Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer
devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de
construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são
facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é
formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Consta de duas grandes áreas:
a agrícola formada principalmente por terraços e
recintos de armazenagem de alimentos; e a urbana, na
qual se destaca a zona sagrada com templos,
praças e mausoléus reais. A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e
o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a
grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e
cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e
aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a história inca, tudo planejado
para a passagem do deus sol.
O lugar foi elevado à categoria
de Patrimônio mundial da UNESCO, tendo
sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por
ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru. A organização suíça New
Open World Corporation (NOWC) em votação mundial gratuita pela
internet e ligações telefônicas (mais de 100 milhões de votos pelo mundo) e com
analise de arquitetos e arqueólogos classificou
Machu Picchu como umas das sete maravilhas do mundo
moderno. Há diversas teorias sobre
a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento
construído com o objetivo de supervisionar a economia das
regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e
seu séquito mais próximo, no caso de ataque.
História
Descoberta de Machu Picchu
O conquistador espanhol
Baltasar de Ocampo teve notas de uma visita durante o final do século XVI a uma
fortaleza de montanha chamada Pitcos com edifícios muito sumptuosos e
majestosos, erguidos com grande habilidade e arte, todos os lintéis das portas,
assim como o principal como os vulgares, sendo de mármore, elaborada mente
esculpido. Por conseguinte, podemos considerá-lo o primeiro descobridor
de fora da região.
Machu Picchu no século XIX
Em 1865, no
curso de suas viagens de exploração pelo Peru, o naturalista italiano Antônio
Raimondi passou ao pé das ruínas sem sabê-lo e menciona o quão
escassamente povoada era a região na época. Porém, tudo indica que foi por
esses anos que a região começou a receber visitas por interesses distintos dos
meramente científicos.
De fato, uma investigação ainda
em curso e divulgada em 2008 pelo diário espanhol ABC, realizada pelo historiador e
explorador Paolo Greer revela que o empresário alemão Augusto Berns
não só havia "descoberto" as ruínas em 1867, quarenta
anos antes da data conhecida, mas também havia fundado uma empresa mineradora
para explorar os "tesouros" que abrigava (a "Compañía
Anónima Explotadora de las Huacas del Inca"). Ainda de acordo com
Paolo Greer, entre 1867 e 1870 e com a aprovação do governo Peruano de José
Balta, que cobrava 10% dos lucros, esta companhia havia operado na
zona e vendido "tudo o que encontrara" a colecionadores europeus e
norte-americanos.
Huayna Picchu - A montanha maior, atrás da cidade
Conectados ou não com esta
suposta empresa (cuja existência espera ser confirmada por outras fontes e
autores) o certo é que nesta época que os mapas de prospecções mineiras começam
a mencionar Machu Picchu. Assim, em 1870, o norte-americano Harry Singer coloca
pela primeira vez em um mapa a localização do Cerro Machu Picchu e se refere
ao Huayna Picchu como "Punta Huaca del
Inca". O nome revela uma inédita relação entre os incas e a montanha e
inclusive sugere um caráter religioso (uma huaca nos Andes antigos
era um lugar sagrado).
Um segundo mapa, de 1874,
elaborado pelo alemão Herman Gohring, menciona e localiza em seu local exato
ambas montanhas.
Por fim, em 1880 o
explorador francês Charles Wiener confirma
a existência de restos arqueológicos no lugar (afirma que "há ruínas na
Machu Picchu"), embora não possa chegar ao local. Em qualquer caso
está claro o conhecimento prévio da suposta "cidade perdida" não
havia sido esquecida, como se acreditava até há alguns anos.
Vista da cidadela de Machu Picchu em 1912.
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