COLUNA JCF TRADIÇÃO E CULTURA - DIA 29 DE OUTUBRO DE 2021 - EDIÇÃO Nº 0283-2021 - TEMA: A MORTE NO ANTIGO EGITO - JCF
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11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
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pela historia e cultura
0283/2021
– A MORTE NO EGITO ANTIGO
28/10/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº 0283-2021
TEREMOS O REGISTRO DA MORTE NO EGITO ANTIGO...JCF
1ª FONTE https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/a-morte-no-egito-antigo.htm
A morte no Egito Antigo
Entre os egípcios,
a explicação de muitos costumes e acontecimentos tinha forte ligação com os
fenômenos ocorridos na natureza. O movimento dos astros, o ciclo de cheias do
Rio Nilo, as alterações climáticas salientavam um ideal de circularidade que se
estendia para outras instâncias do cotidiano dessa civilização milenar. Não por
acaso, os antigos egípcios conceberam uma explicação para a morte bastante
diferente da de muitas culturas contemporâneas.
Segundo o sistema de crenças egípcio, a morte
consistia em um processo onde a alma se desprendia do corpo. Com isso, acreditavam que a morte seria um estágio de mudança para
outra existência. Sendo o corpo compreendido como a
morada da alma, havia uma grande preocupação em conservar o corpo dos que
faleciam. Dessa forma, desenvolveram-se variadas técnicas de mumificação
capazes de preservar um cadáver durante anos a fio.
A mumificação
era realizada por um profissional específico. Após retirar as vísceras, os
restos mortais da pessoa eram repousados em uma mistura contendo carbonato de
sódio e água. Finalizada a imersão, diversas substâncias e ervas eram
introduzidas no corpo para evitar a deterioração dos tecidos. Na etapa final do
procedimento, o morto era enfaixado e coberto por uma cola que impedia a
contaminação pelo ar.
Terminada a mumificação, o falecido era colocado
em um sarcófago posteriormente depositado em um túmulo. Através da análise dos
túmulos, estudiosos puderam descobrir qual era a posição ocupada pelos mortos.
Os sacerdotes e faraós eram sepultados nas mastabas, construções em formato de
trapézio divididas em dois compartimentos, um destinado ao sarcófago e outro
que armazenava as oferendas do ritual funerário.
Logo após o falecimento, segundo a crença
egípcia, o indivíduo perdia acesso a todos os prazeres e regalias que
desfrutava em sua existência terrestre. Para recuperar seus benefícios em sua
nova existência, a pessoa – seja qual fosse a sua posição social em vida – era
conduzida pelo deus Anúbis para se apresentar ao Tribunal de Osíris, local em
que sofria uma avaliação de seus erros por outros quarenta e dois seres
divinos.
Antes do
início do julgamento, era entregue ao falecido o “Livro dos Mortos”, onde
obtinha as devidas orientações de seu comportamento durante a sessão a ser
realizada. Para que recebesse a aprovação das divindades, era necessário que o
julgado não tivesse cometido uma série de infrações, como roubar, matar,
cometer adultério, mentir, causar confusões, manter relações homossexuais e
escutar as conversas alheias. No ápice do julgamento, Osíris pesava o coração
do falecido em uma balança.
Para que a pessoa recebesse aprovação, seu coração
deveria ser mais leve que uma pena. Caso contrário, o indivíduo não poderia
entrar no Duat, uma espécie de submundo dos mortos, e sua cabeça era devorada
por um deus com cabeça de crocodilo. Dessa maneira, a civilização egípcia
dedicou uma grande importância a seus mortos e demonstrou por meio destes
rituais um instigante traço de sua cultura.
O Egito era a dádiva do Nilo.
No processo de formação das primeiras
civilizações, a região do Crescente Fértil foi um importante espaço, na qual a
relação de dependência do homem em relação à natureza diminuía e vários grupos
se sedentarizavam. A domesticação de animais, a invenção dos primeiros arados,
a construção de canais de irrigação eram exemplos de que a agricultura viria a
ocupar um novo lugar no cotidiano do homem. Mais do que isso, todo esse
conhecimento foi responsável pela formação de amplas comunidades.
Entre todas essas civilizações, o Egito
destacou-se pela organização de um forte Estado que comandou milhares de
pessoas. Situada no nordeste da África, a civilização egípcia teve seu
crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio
Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse grande rio, os egípcios
organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um
grande número de pessoas.
Além dos fatores de ordem natural, devemos
salientar que a presença de um Estado centralizado, comandado pela figura do
Faraó, teve relevante importância na organização de um grande número de
trabalhadores subordinados ao mando do governo. Funcionários eram utilizados na
demarcação de terras e cada camponês era obrigado a reservar parte da produção
para o Estado. Legumes, cevada, trigo, uva e papiro estavam entre as culturas
mais comuns neste território.
Observando as grandes construções e o legado do
povo egípcio, abrimos caminho para um interessante debate de cunho histórico.
Tomando como referência as várias descobertas empreendidas no campo da
Astronomia, Matemática, Arquitetura e Medicina, vemos que os egípcios não
constituíram simplesmente um tipo de civilização “menos avançado” que o atual.
Afinal de contas, contando com recursos tecnológicos bem menos avançados, eles
promoveram feitos, no mínimo, surpreendentes.
__________________________________________________________________VOU ABORETZAR ESTA EDIÇÃO E RETORNO EM OUTRA OPORTUNIDADE PARA CONCLUIR O TEMA...JCF_
MESQUITA DE MOHAMED ALI...JCF
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