30 DEZEMBRO DE 2021 - COLUNA JCF -= TRASDIÇÃO E CULTURA ...EDIÇÃO Nº 0333-2021 COM O TEMA - JEAN LAFITTE - PIRATA E HERÓI DE GUERRA...JCF
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JCF
– CLOVIS TRADIÇÃO E CULTURA
0333
– 2021 JEAN LAFITTI
NESTA EDIÇÃO Nº 0333-2021 FAREI O REGISTRO DO
PIRATA JEAB LAFITTE
1ª fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Lafitte
LAFITTE - O CORSÁRIO SEM PÁTRIA...JCF
Jean Lafitte
Jean
Lafitte (1776 - 1826) foi um pirata e corsário francês que agia no Golfo do
México, no início do século XIX. Possivelmente o nome não era o verdadeiro. Era
chamado pelos apelidos de "O corsário", "O bucaneiro" e
"O terror do Golfo do México". Em 1805 ele operou uma loja em Nova
Orleans para ajudar a distribuir mercadorias enviadas por seu irmão, Pierre.
Após o governo dos Estados Unidos da América editar uma lei de embargo em 1807,
os Lafittes mudaram suas operações para uma ilha na Baía de Barataria.
Origens
Lafitte era judeu e escreveu que nasceu em Bordeaux, França,
no ano de 1780. Em outros documentos, porém, ele e seu irmão Pierre se
declararam nascidos em Bayonne, bem como Saint-Malo ou Brest. Segundo o biográfo
Jack C. Ramsay, eles faziam isso para escapar da forca, destino dos criminosos
americanos capturados. Ramsay especula que Lafitte nasceu no território francês
de Santo Domingos.
Em fins do século XVIII, Lafitte teria se estabelecido próximo
ao delta do Rio Mississippi, que na época também era
propriedade da França. De acordo com Ramsay, Lafitte, seu irmão mais velho
Pierre e a mãe viúva foram de Santo Domingos até Nova Orleans, Louisiana nos
anos de 1780. Por volta de 1784, a mãe se casou com Pedro Aubry, um mercador de
New Orleans; Jean ficou com sua mãe enquanto Pierre cresceu em Louisiana.
Barataria
Quando jovem, Lafitte se aventurou explorando o sul do
território de Nova Orleans e o Golfo do México. Seu
irmão operava em Santo Domingos e Jean o ajudava a distribuir as mercadorias no
continente. Foi em 1805 que ele cuidou de uma loja e provavelmente de um armazém[2]
Barataria
Mapa atual mostra a Baia Barataria, próximo à Ilha Grande.
A Louisiana foi comprada pelos Estados Unidos da América em
1804. Em janeiro de 1808 o governo começou a fiscalizar a aplicação da Lei de Embargo de 1807, impedindo o desembarque
de navios vindo de portos estrangeiros Os Lafitte começaram a procurar
outros portos para desembarcarem as mercadorias contrabandeadas. Escolheram a
ilha em Barataria, que ficava na rota entre as ilhas de Grande Terre e Ilha
Grande, na Louisiana Barataria ficava longe da base naval estadunidense
mais próxima, com os navios com mercadorias dos irmãos podendo navegar sem o
conhecimento dos oficiais.
Pierre veio ao continente e foi para Nova Orleans,
tentando aplicar os lucros do negócio na cidade. Em 1813, o governador William C.C. Claiborne nomeou Thomas B. Robertson que
queria combater a entrada de mercadorias ilegais. Em Março de 1813 ele
denúnciou Lafitte.
Guerra de 1812
Lafitte algumas vezes foi creditado como aliado dos defensores
de Louisiana contra o exército britânico na Guerra de 1812, auxiliando com seus conhecimentos de
navegador do Golfo do México.
Lafitte declarou contar com mais de 3.000 homens e provisões
para tropas que se preparavam para a Batalha de Nova Orleans,
em 1815. Liderados por Andrew Jackson, o ataque britânico foi repelido. O
número provavelmente era exagerado mas o efeito positivo nas tropas americanas
foi substancial. Lafitte foi recomendado e recrutado para dar suporte aos
revoltosos republicanos mexicanos.
Galveston
Depois de tentar ganhar
concessões por sua atuação na guerra, os irmãos Lafitte deixaram Nova Orleans por volta de 1817 e tomaram posse
da ilha Galveston (Texas),
chamando o lugar de "Campeche". O lugar era usado como base pelo
pirata francês Louis-Michel
Aury, com uma mansão que era chamada de "Maison Rouge". A
construção era fortificada e contava com canhões. Por volta de 1820, Lafitte
casou com Madeline Regaud, provável viúva ou filha de um colono francês que
morreu durante a ida a Galveston. Uma das "mercadorias" que os irmãos
Lafitte negociavam em Galveston eram escravos, e entre seus clientes
figurara Jim Bowie.Em
1821, a escuna USS Enterprise (1799) foi
enviada para Galveston com a missão de expulsar Lafitte do Golfo, após piratas
terem atacado um navio mercante americano. Lafitte concordou em deixar a ilha
sem lutar, e em 1821 ou 1822 ele partiu em seu navio a velas, o Pride,
além de queimar as fortificações. Os nativos contaram que ele levara consigo um
imenso tesouro.
Os Lafittes eram também espiões e, algumas vezes, agiam como
agentes duplo. Pierre, em particular, espionou para a Espanha contatando
agentes em Cuba e na Louisiana, e teria tentado induzir a Espanha a tomar a
ilha de Galveston dos americanos.
Últimos anos
A morte
de Jean Lafitte.
Lafitte, já em declínio, se estabeleceu na Ilha Mujeres, na costa de Yucatán. Já tinha a reputação de ladrão e
pirata consolidada. Herbert Asbury reconta a morte do pirata em The
French Quarter: An Informal History of the New Orleans Underworld. Em
1826, Lafitte teria morrido de febre com a idade de 47 anos, de um ferimento em
uma luta contra nativos.
Cultura Popular
A lenda de Jean Lafitte foi perpetuada por Cecil B. DeMille no
filme clássico The Buccaneer e o remake com o mesmo
nome de 1958. Lafitte também foi tema de um poema
de George Gordon Byron, Lorde Byron.
O CORSARIO SEM PÁTRIA...JCF
O CORSÁRIO SEM PÁTRIA,,,JCF
Nascimento |
1776 |
Morte |
1826 |
Cidadania |
Estados Unidos |
Irmão(s) |
Pierre Lafitte |
Ocupação |
corsário, empreendedor, pirata, espião, |
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