26 DEZEMBRO DE 2021 EDIÇÃO Nº 0326/2021 - 2ª TEMPORADA - JCF TEMA: AS AMAZONAS PARTE 1...JCF
COLUNA
JCF
DESDE
11/05/2015
JCF Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0326/2021
– AS AMAZONAS
25/12/2021 – NESTA EDIÇÃO Nº 0326
REGISTRAREI A HISTORIA ORIGINAL DAS AMAZONAS...JCF
1ª FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Amazonas_(mitologia)
Amazonas
(mitologia)
As amazonas (em grego clássico: Αμαζόνες; romaniz.: Amazónes), eram
as integrantes de uma antiga nação de mulheres
guerreiras da mitologia grega. Heródoto as colocou numa região situada
às fronteiras da Cítia, na Sarmácia.
Entre as rainhas célebres das
amazonas estão Pentesileia, que teria
participado da Guerra de Troia,
e sua irmã, Hipólita, cujo cinturão
mágico foi o objeto de um dos doze trabalhos
de Hércules. Saqueadoras amazonas eram frequentemente ilustradas em
batalhas contra guerreiros gregos na arte grega, nas chamadas amazonomaquias.
Na historiografia greco-romana,
existem diversos relatos de invasões das amazonas na Anatólia. As amazonas foram associadas com
diversos povos históricos, ao longo da Antiguidade tardia.
A partir do período moderno, seu nome passou a ser associado com as mulheres
guerreiras da atualidade. O termo Amazonas é frequentemente
utilizado para se referir a mulheres que montam a cavalo, participando em
provas de equitação em destreza ou salto.
2ª
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Amazonas_(mitologia)
·
As amazonas teriam vivido na região do Ponto, parte da atual Turquia, próximo à costa do mar Euxino
(o mar Negro). Teriam formado um reino
independente, sob o governo de uma rainha, das quais a primeira teria se
chamado Hipólita ("égua
solta, indomada").
De acordo com o dramaturgo Ésquilo, num passado distante as amazonas teriam vivido na Cítia, no lago Meótis (atual mar de Azove
·
porém teriam se mudado posteriormente para Temiscira, no rio Termodonte (atual Terme, no norte da Turquia). Heródoto as chamou de Androktones ("matadoras
de homens"), afirmando que no idioma cita elas eram chamadas de Oiorpata,
que ele assegurava ter este significado.
·
Em certas versões do mito, nenhum homem podia ter relações
sexuais, ou viver na comunidade amazona; porém uma vez por ano, de modo a
preservar a sua raça da extinção, as amazonas visitavam os gargáreos,
uma tribo vizinha. As crianças do sexo masculino que nasciam destas relações
eram mortas, enviadas de
volta para os seus pais ou expostas à natureza; já as crianças do sexo feminino
eram mantidas e criadas por suas mães, treinadas em práticas agrícolas, na caça
e nas artes da guerra.
·
Um cartógrafo de Londres não-identificado estabeleceu em
1770 as amazonas no norte da Sarmácia Asiática, baseado em fontes de
informações literárias gregas
As amazonas também aparecem no mito de Jasão e os Argonautas, que teriam aportado na ilha de Lemnos, em seu caminho até a terra da Cólquida. Descobriram que a ilha era habitada somente por mulheres, governadas pela rainha Hipsípile. Deram à ilha o nome de Gynaikokratumene, palavra grega que pode ser traduzida como "reinada por mulheres". Apolônio de Rodes escreveu que as mulheres receberam Jasão e seus companheiros em formação de batalha - "Hipsípile assumiu as armas de seu pai, e liderou as tropas, estonteante em seus encantos". A jovem rainha contou então ao herói que Lemnos havia sido invadida, e todos os homens assassinados, convidando os Argonautas a tomarem os lugares dos seus falecidos esposos. Sem
perceber o ardil, já que na realidade eles seriam assassinados como aqueles que os haviam antecedido, os Argonautas decidem ir embora e, enquanto velejam pelo Helesponto (estreito de Dardanelos), para dentro do mar Euxino, ouvem: "fuja da costa amazônica, ou Temiscira logo, com rude alarme, reunirá e armará suas amazonas."
Taléstris, rainha das amazonas, visita Alexandre, o Grande Ilustração de 1696
Amazona ferida Sósicles, Museus Capitolinos
Amazonas na arte grega
Nas obras de arte, as batalhas entre as amazonas e os gregos eram colocadas no mesmo nível, e frequentemente associadas com as batalhas entre gregos e centauros. Sua aparência, no entanto, uma vez que passaram a ser aceitas e introduzidas na poesia e na arte nacional do povo grego, foi alterada gradual e drasticamente, passando a ter cada vez menos o aspecto de seres incomuns. Suas ocupações eram a caça e a guerra; suas armas, o arco e flecha, lanças, machados ou lábris, um meio-escudo, quase sempre em formato de crescente, chamado de pelta, e, na arte mais antiga, um capacete, modelado aparentemente no que era usado pela deusa Atena. Na arte posterior sua aparência se aproxima daquela de Ártemis, e vestem vestidos finos, e por vezes até mesmo com roupas de origem persa, como calças apertadas e uma boina alta chamada de kidaris. Quase sempre eram retratadas sobre os cavalos, e podem ser identificadas nas pinturas em vasos pelo fato de usarem apenas um brinco. A batalha entre Teseu e as amazonas (Amazonomaquia) é um tópico favorito nos frisos dos templos, vasos e relevos em sarcófagos; em Atenas, estavam representadas no escudo da estátua gigantesca de Atena Partênope, em murais no Theseum e no Pórtico Pintado
Amazonas na historiografia greco-romana
Heródoto relatou que os sármatas eram descendentes das amazonas e dos citas, e que as suas mulheres ainda observavam alguns costumes maternais antigos, como "frequentemente sair para caçar a cavalo com seus maridos; participar da guerra; e vestir o mesmo tipo de roupa que os homens". Ainda segundo ele, "nenhuma garota [sármata] se casa até que tenha matado um homem em batalha". Heródoto também conta a história do grupo de amazonas que cruzou o lago Meócio (atual mar de Azov) rumo à Cítia, próximo a uma região de penhascos (no atual sudoeste da Crimeia). Após aprender o idioma cita, elas teriam concordado em se casar com os homens citas, sob a condição de que não fossem obrigadas a seguir os costumes das mulheres citas. De
acordo com Heródoto, este grupo
teria se deslocado rumo ao nordeste, e se assentado definitivamente além do rio
Tánais (atual Don), e tornaram-se os
ancestrais dos sauromatas -
que, também de acordo com Heródoto, teriam lutado juntamente com os citas
contra Dario, o Grande,
no século V a.C.
Hipócrates descreveu-as
como não tendo os seios direitos, alegando que desde a tenra infância os bebês
eram mutilados por instrumentos de bronze em brasa, construídos para este
propósito; estes eram aplicados contra o seio, forçando a cauterização, de modo a interromper seu
crescimento, pois acreditavam que desta maneira a força e a potência seriam
desviados para o ombro e braço direitos e também acreditavam que sem o seio
conseguiram maior agilidade ao armar o arco com a flecha.
As amazonas desempenharam um
papel importante na historiografia romana. Júlio César lembrou
ao senado romano sobre a conqusita de grandes
partes da Ásia por Semíramis e
as amazonas. Incursões bem-sucedidas das amazonas contra a Lícia e
a Cilícia eram
contrastadas com a resistência efetiva feita pela cavalaria lídia contra os
invasores romanos.
Gneu Pompeu Trogo presta atenção particularmente detalhada às amazonas; o relato de que elas teriam sua origem numa colônia capadócia de dois príncipes citas, Ilinos e Escolopetos, é sua.
Diodoro relata
a história de Héracles (Hércules na mitologia romana),
que teria derrotado as amazonas em Temiscira. Filóstrato coloca
o lar das amazonas nos montes Tauro. Amiano Marcelino,
por sua vez, coloca-as a leste de Tánais,
próximas aos alanos,
enquanto Procópio de Cesareia as descreve como
nativas do Cáucaso.
As amazonas continuam a ser vistas por toda a Antiguidade tardia como históricas, embora Estrabão apresente algum ceticismo quanto à sua historicidade. Diversos dos primeiros intelectuais cristãos falam das amazonas como pessoas reais. Solino cita o relato de Plínio, o Jovem, e Claudiano comenta o caso de diversas mulheres góticas que teriam se identificado como amazonas. O relato de Justino foi utilizado como fonte por Orósio, e continuou a ser lido durante toda a Idade Média europeia. Autores medievais também adotaram a tradição de localizar as amazonas no norte; Adão de Bremen teria as situado no mar Báltico, enquanto Paulo, o Diácono as sitou no coração da Germânia.
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