23 DE MAIO DE 2022 - COLUNA JCF- TRADIÇÃO E CULTURA - EDIÇÃO Nº 0249-2022 TEMA: 

AS BANDEIRAS NO BRASIL...JCF

COLUNA JCF – DESDE 11/05/2015

JCF Clovis -  Tradição e Cultura

Viajando pela historia e cultura

0249-2022 –  AS BANDEIRAS NO BRSIL

21/05/2022 – MINHA COLUNA CRIADA EM 15/05/2015 TEM O PERFIL DE PUBLICAR HISTORIA NACIONAL OU INTERNACIONAIS E SENDO ASSIM ESTA EDIÇÃO Nº 0249 - 2022 TERÁ O REGISTRO DAS BANDEIRAS NO BRASIL...JCF

1ª fonte: Bandeirantes - Toda Matéria (todamateria.com.br)

Principais Tipos de Bandeirantes

De partida, vale distinguir as ações dos bandeirantes daquelas perpetradas pelo Governo oficialmente, a saber, as “Entradas”, financiadas pela coroa, mas circunscritas ao Tratado de Tordesilhas.

 

Usando o rio Tietê e seus afluentes, eles eram capazes de cruzar as densas florestas que separavam o litoral do planalto, transformando São Paulo num entreposto avançado, logo após a Serra do Mar, ligando São Vicente no litoral com o interior da colônia, lembrando que o povoamento português se concentrou no litoral, onde eram praticados o extrativismo do pau-brasil e o plantio da cana-de-açúcar.

Contexto Histórico

A partir da segunda metade do século XVI, com a união das coroas ibéricas, já se organizavam as Bandeiras que adentravam o território brasileiro para conter os ataques indígenas. Contudo, a partir de 1595, a escravização dos   escravização dos gentios estava proibida pela corte na colônia.

 

JCF Clovis -  Tradição e Cultura

Viajando pela historia e cultura

0249-2022 –  AS BANDEIRAS NO BRSIL

21/05/2022 – MINHA COLUNA CRIADA EM 15/05/2015 TEM O PERFIL DE PUBLICAR HISTORIA NACIONAL OU INTERNACIONAIS E SENDO ASSIM ESTA EDIÇÃO Nº 0249 - 2022 TERÁ O REGISTRO DAS BANDEIRAS NO BRASIL...JCF

1ª fonte: Bandeirantes - Toda Matéria (todamateria.com.br)

Principais Tipos de Bandeirantes

De partida, vale distinguir as ações dos bandeirantes daquelas perpetradas pelo Governo oficialmente, a saber, as “Entradas”, financiadas pela coroa, mas circunscritas ao Tratado de Tordesilhas.

 

Usando o rio Tietê e seus afluentes, eles eram capazes de cruzar as densas florestas que separavam o litoral do planalto, transformando São Paulo num entreposto avançado, logo após a Serra do Mar, ligando São Vicente no litoral com o interior da colônia, lembrando que o povoamento português se concentrou no litoral, onde eram praticados o extrativismo do pau-brasil e o plantio da cana-de-açúcar.

Contexto Histórico

A partir da segunda metade do século XVI, com a união das coroas ibéricas, já se organizavam as Bandeiras que adentravam o território brasileiro para conter os ataques indígenas. Contudo, a partir de 1595, a escravização dos gentios estava proibida pela corte na colônia.

 

Por sua vez, no século XVII, os holandeses tomam o controle dos mercados africanos, tornando a mão de obra negra escassa e levando à escravização do índio, muitas vezes com o aval da metrópole.

Por este motivo, os paulistas irão atacar as missões jesuíticas durante décadas, capturando índios já catequizados e “domesticados” para o trabalho. Foi com essa intenção a bandeira organizada por Dom Francisco de Sousa em 1605 parte com mais de 270 portugueses para caçar índios.

 

Em 1628, uma grande ofensiva de bandeirantes (mais de novecentos brancos e 3000 índios) expulsa definitivamente os jesuítas e capturam milhares de índios nas missões. No ano de 1632, esse fato se repete com a captura de milhares de guaranis na Vila do Espírito Santo.

A partir de 1640, com o fim da União Ibérica, os bandeirantes irão auxiliar na expulsão dos holandeses. Vinte anos depois, eles já estavam no alto Tocantins, no sul de Mato Grosso, no centro de Goiás, no Piauí, na Bolívia, Uruguai e norte do Paraguai, sem mencionar o território de Minas, onde foi descoberto ouro em 1690.

Em 1695, Domingos Jorge Velho destrói o Quilombo dos Palmares. Alguns anos depois, em 1707, os bandeirantes paulistas se envolvem na Guerra dos Emboabas, sendo derrotados por portugueses e migrantes de outros territórios da colônia.

No ano de 1748, os bandeirantes já haviam se estabelecido nas capitanias de Goiás e de Mato Grosso, bem como ao sul de Laguna, em Santa Catarina.

Nesse ínterim, seus descendentes se fixaram nos territórios conquistados e o movimento de bandeiras foi declinando.

Quilombo dos Palmares

Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga

O que é Quilombo?

quilombo ou mocambo é o nome que se dá às comunidades formadas majoritariamente por remanescentes de fugitivos da escravidão no Brasil e que remontam ao Período Colonial. Era também uma das formas de resistência ao sistema escravocrata que essas populações encontraram, muitas vezes após fugas individuais e coletivas de senzalas e plantações. Mesmo após abolição da escravidão, em 1888, essas comunidades continuaram a existir e foram, por muito tempo, totalmente negligenciadas e esquecidas pelo poder público.

nome quilombo passou a ser mais utilizado a partir da segunda metade do século XVII, no Brasil, sobretudo com o surgimento do Quilombo dos Palmares, na então região da Capitania de Pernambuco. Hoje essas comunidades são parte fundamental da História do Brasil e representam um de seus maiores símbolos de resistência.

Como surgiram os quilombos?

Por meio do tráfico negreiro, milhares de homens e mulheres chegaram ao então Brasil Colônia de diversos lugares distintos do continente africano. Muitos deles, inclusive, já eram escravizados na própria África. Essas pessoas trouxeram para o continente americano uma série de conhecimentos sobre mineração, plantação, construção, metalurgia, além de hábitos, idiomas, entre inúmeras outras contribuições, sendo, portanto, fundamentais para o desenvolvimento do Brasil durante o Período Colonial.

Diante da realidade a que eram submetidos aqui no Brasil, muitos se revoltaram, provocando insurreições, rebeliões e, também, fugas, que aconteciam coletiva ou individualmente. Dessas fugas, originaram-se diversos tipos de comunidades, algumas temporárias, outras permanentes. Essas comunidades passaram a ser chamadas, primeiramente, de mocambos e, depois, de quilombos.

QUADRO Escravidão no Brasil”, quadro pintado por Jean-Baptiste Debret. Muitos escravos revoltavam-se e fugiam de fazendas e senzalas, o que acabou por formar os quilombos.

Ambas as expressões eram termos oriundos da África Central para designar acampamentos improvisados durante períodos de guerra ou captura de escravos. Mocambo teria vindo dos idiomas kimbundu e kicongo e fazia referência a estruturas utilizadas para a construção de cabanas. Já a palavra quilombo, originária de idiomas da família bandu, além de fazer referência aos acampamentos, também era associada a guerreiros imbangalas, e só começou a aparecer nos documentos históricos do período colonial no final do século XVII.

O surgimento dessas comunidades ocorreu, primeiramente, na região do Nordeste do país, no contexto da implementação do sistema de plantation, durante o início do Ciclo do Açúcar, em meados do século XVI. Vale lembrar que o Brasil recebeu, entre os séculos XVI e XIX, cerca de 4,9 milhões de africanos escravizados, sendo o maior destino do tráfico negreiro no continente americano.

Como era a vida nos quilombos?

Existiam diversos tipos de quilombos. Essa variedade dependia muito de fatores culturais, demográficos e geográficos de cada um deles. Embora houvesse uma predominância de escravos que fugiam de plantações e senzalas, oriundos de diversas etnias diferentes, os quilombos também eram formados por indígenas, mestiços, entre outros que se acolhiam nessas estruturas.

Para sobreviverem, muitos desses quilombos mantinham relações econômicas com diversos setores da sociedade colonial, como lavradores, pescadores, garimpeiros, camponeses, mascates, etc., além de realizarem diversos   tipos de atividades, como plantações, garimpo, produção de farinha de mandioca, além de saqueamentos em fazendas


Sobre a vida dentro dos quilombos, não existem muitas fontes que possam indicar um padrão existente na formação dessas estruturas ou características recorrentes. Tudo isso dependia muito da região em que cada um deles se instalava, dos grupos sociais que os compunham, entre outros fatores. O importante de se destacar é que, embora houvesse uma historiografia tradicional que apontava um certo “isolamento” dos quilombolas do restante da sociedade colonial, não é isso que estudos recentes têm apontado, indicando, inclusive, uma intensa relação sociocultural e econômica entre eles.

Exemplos de quilombos

Os quilombos espalharam-se em diversas regiões durante o Período Colonial, incluindo Bahia, Maranhão, Pernambuco, Goiás, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do SUL...

o Quilombo de Rio das Rãs, na Bahia; e, também, o Quilombo dos Kalungas, o maior remanescente quilombola – ou seja, existe ainda nos dias de hoje –, e localiza-se nas regiões de Monte Alegre de Goiás e Cavalcante (GO).

Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e a região amazônica, ou seja, cobriam uma extensa parte do território brasileiro daquele período.

Entre tantos quilombos, o Quilombo dos Palmares foi um dos que ficaram mais conhecidos na historiografia sobre o tema, tendo surgido já na segunda metade do século XVII, na Serra da Barriga, localizada na então Capitania de Pernambuco. Resistiu por quase um século, com uma estimativa de 30 mil habitantes. Nele se destacaram nomes como o casal Zumbi dos Palmares, líder do quilombo, e Dandara, que era uma importante guerreira.


Zumbi dos Palmares, líder de um dos principais quilombos da História do Brasil, acabou transformando-se em um símbolo de resistência.


Outros quilombos que se destacaram foram: o Quilombo do Campo Grande, que foi uma espécie de confederação de quilombos, do qual fazia parte o Quilombo do Ambrósio, ambos na região da Capitania de Minas Gerais; a Comunidade Quilombola do Caxambu, também em Minas Gerais; o Quilombo Ivaporunduva, em São Paulo;

o Quilombo de Rio das Rãs, na Bahia; e, também, o Quilombo dos Kalungas, o maior remanescente quilombola – ou seja, existe ainda nos dias de hoje –, e localiza-se nas regiões de Monte Alegre de Goiás e Cavalcante (GO).

ATÉ A PRÓXIMA...JCF

 


 





 




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