14 DE AGOSTO DE 2022 - 3ª TEMPORADA - COLUNA JCF - EDIÇÃO Nº 321-2022 TEMA RELEMRANDO COM TRISTEZA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL,,,JCF
COLUNA
JCF – DESDE 11/05/2015
JCF
Clovis - Tradição e Cultura
Viajando
pela historia e cultura
0321-2022
– A ESCRAVIDÃO NO BRASIL
3/08/2022 – MINHA COLUNA JCF
CRIADA EM 15/05/2015 TEM O PERFIL DE PUBLICAR HISTORIA NACIONAL OU
INTERNACIONAIS E SENDO ASSIM ESTA EDIÇÃO Nº 0321 - 2022 TERÁ O REGISTRO DA ESCRAVIDÃO
NO BRASIL – INICIO E FIM...JCF
1ª fonte: Escravidão
no Brasil: origem, causas, consequências, fim (uol.com.br)
Escravidão no Brasil
A escravidão no Brasil foi uma instituição
violenta e desumana que existiu durante mais de 300 anos e foi responsável pela
escravização de milhões de indígenas e africanos.
A escravidão no Brasil atendia à demanda dos portugueses por trabalhadores braçais (tipo de trabalho que os portugueses desprezavam) e, nos séculos XVI e XVII, isso está relacionado, principalmente, com o trabalho nas roças. A princípio, a relação de trabalho utilizada pelos portugueses foi a do escambo com os indígenas, mas logo optaram por implantar a escravidão.
A escravidão no Brasil foi tão cruel e a quantidade de africanos que
foram trazidos durante três séculos foi tão grande que a imagem do trabalhador
escravo em nosso país associou-se com a cor de pele do africano. Um sintoma
evidente do racismo que estava por trás da instituição da escravidão em nosso
país.
A escravidão no Brasil foi cruel e desumana e
suas consequências, mesmo passados mais de 130 anos da abolição, ainda são
perceptíveis. A pobreza, violência e a
discriminação que afetam os negros no Brasil são um reflexo direto de um país
que normalizou o preconceito contra esse grupo e o deixou à margem da sociedade.
Importante nos atentarmos que a escravidão também afetou milhões
de indígenas e disseminou preconceitos em nosso país contra
esse grupo também. O reflexo direto disso, além do próprio preconceito contra
os indígenas, foi a redução populacional desses povos que de milhões de
habitantes, no século XVI, passaram para cerca de 800 mil, atualmente, segundo
o IBGE|
Abolição e luta escrava por liberdade
A abolição resultou
principalmente da luta escrava em favor da liberdade, demonstrando o
protagonismo da ação dos africanos escravizados..
Valongo ou mercado de escravos no Rio, desenho
de Auguste Earle (1793-1838)
Durante a primeira metade do século XIX as
rebeliões escravas estavam tirando o sono dos latifundiários, já que a ameaça
apresentada pelo exemplo da independência do Haiti ainda era recente e havia
indícios de que os africanos escravizados sabiam do processo de abolição e independência haitiana.
Só na Bahia foram mais de 30 revoltas até 1835, sendo a mais conhecida a Revolta dos Malês. Em Minas Gerais também ficou conhecida a rebelião de Carrancas, ocorrida em 1833, no contexto da instabilidade política do Período Regencial. Em 1838, houve, no Rio de Janeiro, a revolta de Manoel Congo, ocorrida no município de Vassouras. Entre 1839 e 1842, a Balaiada no Maranhão também levou preocupação à elite, principalmente pelo grupo de escravos liderados por Cosme Bento das Chagas, que se juntou aos balaios, mas que acabou derrotado e executado
Todas
essas ocorrências servem para que possamos refletir sobre o processo de
abolição da escravidão no Brasil. A Abolição
da escravidão foi fruto apenas das pressões internacionais, como da
Inglaterra, e do movimento abolicionista a partir da década de 1870, composto
em sua maioria por pessoas brancas e livres, ou seria a abolição decorrente da
luta dos próprios africanos e seus descendentes contra a escravidão?
Estudos
historiográficos das últimas décadas do século XX e de início do XXI apontam a
existência de um forte movimento de luta contra a escravidão realizada pelos
próprios escravos, a força de trabalho que durante quatro séculos criou as
riquezas no Brasil.
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